A Sonaecom registou um resultado líquido de 21,4 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que representa uma queda de 56,6% face ao período homólogo, informou a empresa em comunicado enviado ao mercado.
Este resultado líquido atribuível aos acionistas compara com os 49,2 milhões de euros alcançados em igual período do ano passado e é justificado com “evolução dos resultados direto e indireto”, segundo a nota informação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) alcançou os 34,3 milhões de euros, um recuo de 27,5% face aos 47,4 milhões de euros registados nos primeiros seis meses de 2024, devido “à menor contribuição da NOS consolidada pelo método de equivalência patrimonial”.
“A contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial diminuiu de 52,7 milhões para 40,0 milhões no primeiro semestre de 2025 (€29,1m para €20,2m no 2Q25), devido ao menor contributo do resultado da NOS, o qual no primeiro semestre de 2024 foi positivamente impactado por ganhos extraordinários relacionados com a mais-valia resultante da venda à Cellnex de um portefólio de torres e os ganhos decorrentes de decisões judiciais favoráveis”, detalha a empresa.
O volume de negócios consolidado da Sonaecom atingiu os nove milhões de euros no primeiro semestre, um recuo de 2% face ao período homólogo.
A Sonaecom é detentora do jornal Público e, apesar de não detalhar números, revela que, durante o primeiro semestre de 2025, “o crescimento das receitas de subscrição foi totalmente compensado pela redução das receitas de publicidade, resultando num nível de receitas estável, mas com uma rentabilidade ligeiramente superior face ao primeiro semestre de 2024”.
No segundo trimestre do ano, o resultado líquido atribuível aos acionistas da Sonae encolheu 67,6%, face a igual período de 2024, para 7,7 milhões de euros.
Já o EBITDA alcançou os 17,5 milhões de euros, menos 34,4% do que no período homólogo.
O volume de negócios consolidado caiu 3,9% entre abril e junho para 5,1 milhões de euros.
A Sonaecom é a maior acionista da NOS, detendo 37,37% do capital.
Esta semana a operadora de telecomunicações liderada por Miguel Almeida comunicou ao mercado que registou uma queda de 21,2% nos lucros do primeiro semestre, face a igual período do ano passado, para 116,8 milhões de euros devido às mais-valias em 2024.
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