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Lucros da tecnológica Glintt sobem para 2,5 milhões de euros até setembro 

O resultado líquido da empresa com sede na Quinta Da Beloura aumentou 10,9% em termos homólogos. Já o volume de negócios consolidado foi de 90,1 milhões de euros, o que representa um crescimento de 7,8% em comparação a janeiro e setembro de 2022.
10 Novembro 2023, 18h53

A tecnológica portuguesa Glintt – Global Intelligent Technologies informou esta sexta-feira que teve um resultado líquido positivo de 2,5 milhões de euros a nos primeiros nove meses deste ano, o que perfaz um aumento de 10,9% em relação ao lucro registado nos mesmos três trimestres de 2022.A  comparado com os 83,5 milhões de euros registados em igual período do ano passado.

Em Portugal, o aumento homólogo na faturação foi ligeiramente inferior (6%) – apesar das maiores vendas de robôs e equipamentos hospitalares e de infraestruturas – enquanto o internacional foi de 11%.

“Estas evoluções resultam de crescimento orgânico quer nas áreas de Farmácia em Portugal e em Espanha, em especial na venda e instalação de equipamentos, quer na área de Software Hospitalar em Espanha”, pode ler-se no documento enviado esta tarde, após o fecho da bolsa, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ou resultado operacional bruto totalizou 15,2 milhões euros nos últimos nove meses, mais 1,8 milhões de euros (ou 13,5%) do que entre janeiro e setembro de 2022. A margem de EBITDA está nos 16,9%.

A dívida líquida do grupo baixou cerca de um milhão de euros para 38,8 milhões de euros a 30 de setembro. Já a autonomia financeira é de 42,1%.

Na mensagem exposta no relatório financeiro, a administração da Glintt diz que se mantém atenta ao desenrolar de situações internacionais que afetam Portugal, como subida dos juros, guerra na Ucrânia e conflito Hamas-Israel, e que continuará a “monitorizar os desenvolvimentos e possíveis impactos”, nomeadamente maiores custos de produção e problemas nas cadeias de abastecimento.

“No entanto, e com a informação disponível à data, nomeadamente em termos do crescimento económico e do nível de taxas de juro esperados, não se perspetivam, neste momento, impactos diretos negativos relevantes na atividade da Glintt, sendo expectável que termine 2023 de acordo com o projetado e mantendo um crescimento sustentável”, ressalva a empresa liderada por Luís Cocco.

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