Luís Duque, que dirigiu a Liga Portugal, criticou Pedro Proença pelas afirmações deste último de que terá encontrado a Liga Portuguesa de Futebol num estado lastimável e em situação de pré-falência.
De acordo com o antigo presidente da Liga Portuguesa de Futebol, a afirmação de Pedro Proença “não corresponde à verdade”, na medida em que aquele organismo tinha os “cofres cheios”, assim como “receitas suficientes para garantir a sustentabilidade nos anos seguintes”.
A garantia foi deixada por Luís Duque, que foi presidente da Liga entre 2014 e 2018. O sucessor foi o próprio Pedro Proença, antigo árbitro de futebol, que ocupou o cargo até há bem pouco tempo. Recorde-se que Proença deixou as funções de presidente da Liga Portuguesa de Futebol para tomar posse com novo presidente da FPF, após vencer as eleições. Sucede a Fernando Gomes.
Através de um comunicado intitulado “repor a verdade”, Duque explica que “em mais do que uma ocasião”, deixou a Proença o alerta “para esta imprecisão”, ao que terá recebido a “garantia que, em ocasião publica posterior, iria corrigir o lapso”, pode ler-se. Ainda assim, tal não aconteceu e, por esse motivo, Duque refere que não aceita “continuar a deixar passar em claro estas afirmações”.
O próprio diz ainda que o estado em que encontrou a Liga em 2014 era, esse sim, de grandes dificuldades. Duque descreve aquilo que entende ter sido uma “situação dramática”, quando assumiu o comando da entidade. “Não só não havia dinheiro disponível em caixa, nem receitas comerciais para receber, como havia um enorme conjunto de dívidas acumuladas”, recorda o próprio.
Entre essas dívidas estavam aquelas que eram devidas “aos árbitros, como o Dr. Pedro Proença se deve recordar, que ameaçavam parar os jogos das ligas profissionais com uma greve”, aponta Luís Duque.
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