O presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, admite não haver alternativa a eleições antecipadas, garantindo que é sua responsabilidade “evitar que Portugal seja um país envolto em lama”. “A minha responsabilidade, [e] parece que não há alternativa a isso, é devolver aos portugueses a capacidade que só eles têm de escolher o que querem para Portugal“, disse Luís Montenegro num almoço do PSD no âmbito do Dia da Mulher, na Maia (distrito do Porto).
Abordando os “complexos” últimos dias, na sequência do caso envolvendo a empresa da sua família, e que recentemente foi passada aos filhos, o líder social-democrata disse que a sua responsabilidade era “evitar que Portugal seja um país envolto em lama”, “que as instituições portuguesas sejam corroídas pela irresponsabilidade de quem quer manter o espaço público permanentemente enlameado”.
“Nunca foi o meu desejo, nunca foi e tenho a noção que os portugueses nem sequer percebem porque é que isso vai acontecer, mas eu tenho a obrigação, pela responsabilidade que me está confiada, de saber antecipar os problemas“, afirmou.
O líder do PSD e chefe do Governo rejeitou deixar o país a viver “um ano ou um ano e meio de instabilidade quando pode resolver essa instabilidade em dois meses”.
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