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Lula antecipa crescimento de 2,92% em 2023 e enaltece harmonia entre os três poderes

“A inflação caiu e fechou o ano dentro da meta”, frisou Lula da Silva, referindo-se aos 4,5% de inflação esperados, o nível mais baixo dos últimos três anos.
6 Fevereiro 2024, 08h43

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, disse hoje que o país cresceu 2,92% em 2023 e enalteceu, no seu discurso de abertura do ano legislativo, a harmonia entre os três poderes.

“O ano de 2023 deverá fechar com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,92%, índice muito superior à projeção de 0,79%, presente no relatório Focus, do Banco Central do Brasil, do início de 2023”, frisou o chefe de Estado brasileiro, numa carta, entregue pelo ministro da Presidência, Rui Costa, e lida em sessão solene pelo primeiro-secretário da mesa parlamentar, Luciano Bivar.

Para além disso, “a inflação caiu e fechou o ano dentro da meta”, frisou Lula da Silva, referindo-se aos 4,5% de inflação esperados, o nível mais baixo dos últimos três anos.

Lula da Silva fez um longo balanço da relação entre o Executivo e o Legislativo durante o primeiro ano do mandato que começou 01 de janeiro de 2023, sublinhando o regresso da relação entre o Executivo “com os demais Poderes de maneira harmoniosa, republicana e democrática tornou-se impulso significativo para o desenvolvimento do País”.

Em seguida, enumerou várias iniciativas governamentais apoiadas pelas câmaras legislativas, que permitiram recuperar as políticas sociais e aprovar várias medidas económicas.

Entre outras, valorizou particularmente uma profunda reforma tributária que simplificará o sistema fiscal do país e a aprovação de uma lei que estabelece a igualdade salarial entre homens e mulheres que realizam o mesmo trabalho.

Sublinhou também que, durante 2023, foram retomadas as medidas de proteção do ambiente e, em particular, da Amazónia, e foram reativados os programas de construção de infraestruturas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, saudou o tom conciliador de Lula e garantiu que o governo terá todo o apoio para discutir “todos os assuntos que são de interesse do país”.

O líder do Senado e presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, manifestou-se no mesmo sentido, garantindo que, para este novo ano legislativo, a prioridade será avançar nas políticas sociais e económicas.

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