O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, considerou hoje uma “conquista histórica” o anúncio da Organização das Nações Unidas (ONU) de que o país saiu novamente do mapa da fome.
“É com grande orgulho e imensa alegria que informo: O Brasil está fora do mapa da fome, mais uma vez (…) Isso significa que reduzimos a insegurança alimentar grave e a subnutrição para menos de 2,5% da população”, escreveu Lula da Silva em mensagem nas redes sociais.
“Uma conquista histórica que mostra que, com políticas públicas sérias e compromisso com o povo, é possível combater a fome e construir um país mais justo e solidário”, acrescentou.
Num relatório divulgado hoje, a FAO, agência da ONU especializada em Alimentação e Agricultura, informou que o Brasil regista menos de 2,5% da população em risco de subnutrição, o que tira o país da categoria de insegurança alimentar grave, após três anos.
O Brasil já havia saído da lista de países com fome em 2014. No entanto, após a análise dos dados de 2018 a 2020, a ONU voltou a colocar o país na categoria.
Agora, com base na média de dados de 2022 a 2024, o novo relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025” concluiu que o índice de risco caiu novamente abaixo do limite de 2,5%, considerado o critério para saída do mapa da fome.
O relatório indicou que a fome diminuiu em quase todo o mundo relativamente aos anos anteriores, mas, mesmo assim, entre 673 e 720 milhões de pessoas passaram fome em 2024.
Um número que representa 8,2% da população global, mas que é, sobretudo, causado pelas crises alimentares que foram vividas na região do Médio Oriente e, ainda mais, no continente africano.
O relatório adianta que a fatia da população global que viveu com fome no ano passado ficou abaixo dos 8,5% registados em 2023 e dos 8,7% em 2022.
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