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Lula da Silva diz que resistiu à “safadeza” do “lado podre” da Justiça brasileira

“Todo o dia vocês eram o alimento da democracia que eu precisava para resistir à safadeza que o lado podre do Estado brasileiro fez comigo e com a sociedade brasileira. O lado podre da justiça, do Ministério Público, da Polícia Federal, da Receita Federal, para tentar criminalizar a esquerda, o PT [Partido dos Trabalhadores], o Lula”, declarou Luiz Inácio Lula da Silva.
  • Ueslei Marcelino/Reuters
8 Novembro 2019, 21h21

O ex-Presidente do Brasil Lula da Silva disse hoje que resistiu, durante 580 dias de prisão, à “safadeza” que, disse, o “lado podre” do Ministério Público, da Polícia e da Receita Federal fizeram para “criminalizar a esquerda brasileira”.

“Todo o dia vocês eram o alimento da democracia que eu precisava para resistir à safadeza que o lado podre do Estado brasileiro fez comigo e com a sociedade brasileira. O lado podre da justiça, do Ministério Público, da Polícia Federal, da Receita Federal, para tentar criminalizar a esquerda, o PT [Partido dos Trabalhadores], o Lula”, declarou Luiz Inácio Lula da Silva.

O antigo Presidente, nas suas primeiras declarações à saída da sede da Polícia Federal de Curitiba, dirigia-se aos militantes do PT que, durante a sua prisão, mantiveram uma vigília no exterior do edifício.

Lula da Silva saiu hoje em liberdade, cerca das 17:40 locais (20:40 em Lisboa), após o Supremo Tribunal Federal brasileiro (STF) ter decidido anular prisões em segunda instância, como era o caso do antigo chefe de Estado, preso desde abril de 2018.

A decisão de libertar Lula da Silva foi tomada hoje pelo juiz Danilo Pereira, da 12.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, que aceitou o pedido da defesa do antigo Presidente do Brasil e autorizou a sua saída da sede da Polícia Federal de Curitiba, onde esteve preso durante um ano e sete meses.

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