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Madeira: atividade económica cresce 0,6% em julho

Em julho, as exportações aumentaram 10% e as importações tiveram uma quebra de 5,1%.
19 Outubro 2024, 10h30

A atividade económica na Região Autónoma da Madeira cresceu 0,6%, em julho, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM). No mês anterior o crescimento tinha sido de 1,3% e no período homólogo a subida foi de 1,9%.

Em julho, as exportações aumentaram 10% e as importações tiveram uma quebra de 5,1%.

“O desempenho do sector de turismo contribuiu para o crescimento económico, uma vez que as dormidas (excluindo o alojamento local abaixo de 10 camas) aumentaram 3,5%, em julho de 2024 (3,1% em junho anterior). De notar ainda que os proveitos totais no alojamento turístico observaram um incremento de 16,5%, superior ao do mês precedente (15,6%)”, referiu a DREM.

O instituto de estatística salientou que a emissão de energia elétrica, outro indicador de atividade económica, subiu 1,6%, em julho, acima dos 1,4% do mês passado, enquanto que a introdução no consumo de gasóleo “cresceu 0,2%, abaixo dos 0,7% verificados em junho último”.

Junta-se ainda os dados da relação entre as sociedades constituídas e dissolvidas, que em julho foi positivo em 2,7, ficando acima dos 2,4 do mês passado.

Ao nível do consumo privado o total de levantamentos em caixas multibanco e as compras realizadas com cartões nacionais em terminais de pagamento automático subiu 6,4%, em julho, mas ficou abaixo da subida de 6,7% do mês passado.

“O consumo de gasolina acelerou ligeiramente, registando um aumento de 12%, em julho de 2024, face aos 11,8% de junho do mesmo ano. Por outro lado, as aquisições de automóveis ligeiros de passageiros por residentes aumentaram 2,0%, após uma queda de 2,7% no mês anterior. O saldo dos empréstimos ao consumo concedidos a famílias e instituições sem fins lucrativos ao serviço das famílias diminuiu 12,9%, em julho de 2024, após uma quebra de 13,4% no mês anterior”, salientou a DREM.

Ao nível do investimento a avaliação bancária de habitação aumentou 17,1%, ficando abaixo dos 17,2% do mês passado, enquanto que o saldo dos empréstimos concedidos às famílias para habitação, que aumentou 0,6% (comparado com 0,1% em junho anterior).

“Por outro lado, há indicadores em queda, como as vendas de automóveis ligeiros de mercadorias, que caíram 40,2% (-36,5% no mês precedente), o saldo dos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras, que recuou 7% (-6,7% em junho de 2024), o licenciamento de edifícios, com uma diminuição de 13,7% (-5,6% no mês anterior), e a comercialização de cimento, que registou uma contração de 3,2%, após um aumento de 16,8% em junho de 2024”, disse o instituto de estatística da Região.

A DREM diz ainda que as exportações aumentaram 10%, face aos 10,3% do mês anterior, e as importações quebraram 5,1% face ao crescimento de 6,1% do mês passado.

“O movimento de mercadorias nos portos (-1,8% em julho; -6,8% no mês anterior), que é um indicador mais abrangente em relação à dinâmica do comércio externo, decresceu face ao mês anterior. Já noutros indicadores, em julho, observa-se que a aceleração no movimento de passageiros nos aeroportos (6,5%; 6% em junho último) está em linha com a evolução do total de levantamentos em caixas multibanco e compras por meio de terminais de pagamento automático com cartões internacionais (19,7%; 17,7% no mês precedente)”, indicam os dados da DREM.

Ao nível do mercado de trabalho verificou-se uma quebra de 24,9% nas ofertas de emprego, uma subida de 10,9% nos pedidos de emprego, e um crescimento de 10,6% no número de desempregados inscritos.

A taxa de inflação, em julho, ficou em 3,9%, uma subida face aos 3,5% do mês passado. Nos bens a inflação ficou em 2,4% e nos serviços fixou-se em 5,8%.

“A inflação subjacente (que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos) foi de 4,2%, acima dos 3,9% registados em junho precedente”, indicam os dados da DREM.

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