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Madeira: Atividade económica sobe 2,1% em fevereiro

“Em fevereiro de 2025, a economia regional manteve a sua trajetória de crescimento, ainda que a um ritmo mais moderado”, refere a Direção Regional de Estatística da Madeira.
16 Maio 2025, 14h09

A atividade económica da Região Autónoma da Madeira subiu 2,1%, em fevereiro, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM). Trata-se de uma quebra face ao crescimento de 2,9% do mês passado e uma melhoria face aos 1,1% do ano anterior.

“Em fevereiro de 2025, a economia regional manteve a sua trajetória de crescimento, ainda que a um ritmo mais moderado”, refere a Direção Regional.

Ao nível da atividade económica o número de dormidas em alojamentos turísticos “aumentou 7,1%, desacelerando face aos 8,5% registados em janeiro de 2025. Por sua vez, os proveitos totais apresentaram um crescimento significativo, de 23,3%, embora abaixo dos 26% do mês anterior”, salienta a DREM.

“A emissão de energia elétrica, frequentemente associada à evolução da atividade económica, registou um aumento de 2,5%, mas também abrandando face aos 3,5% de janeiro. No que se refere à introdução no consumo de gasóleo, verificou-se um crescimento de 1,1% em fevereiro de 2025, valor inferior aos 2,6% registados em janeiro e aos 3,8% observados em dezembro de 2024. A relação entre sociedades constituídas e dissolvidas manteve um saldo positivo em fevereiro de 2025, com três novas sociedades por cada dissolução, valor superior ao registado no mês anterior (2,7)”, indicam os dados da Direção Regional.

Nos indicadores qualitativos, em fevereiro, os indicadores de confiança nos sectores de atividade da Indústria Transformadora, Comércio, Construção e Obras Públicas “diminuíram face ao mês anterior, enquanto nos Serviços aumentaram”.

Já no consumo privado, em fevereiro de 2025, o volume de operações na rede SIBS com cartões bancários nacionais “cresceu 7,8%, o que representa uma desaceleração face aos 8,8% registados em janeiro de 2025”, e o consumo de gasolina cresceu 5,5% em fevereiro de 2025, um valor inferior ao observado no mês anterior (9,5%).

“Em fevereiro de 2025, as aquisições de automóveis novos ligeiros de passageiros inverteram a tendência de queda e registaram um crescimento de 1,9%, após uma quebra de 12,4% em janeiro anterior. O saldo dos empréstimos ao consumo registou um crescimento de 6,9%, acima dos 6,3% verificados no mês anterior”, salienta a DREM.

No investimento, em fevereiro de 2025, os indicadores “apresentaram comportamentos distintos” com as vendas de automóveis ligeiros de mercadorias a registarem um aumento expressivo de 44,4%, acelerando face aos 34,7% verificados no mês anterior”, e a avaliação bancária da habitação “cresceu 14,9%, um valor ligeiramente inferior ao do mês precedente (15,8%)”.

Ainda no investimento a comercialização de cimento “subiu 4%, ultrapassando os 3,3% registados em janeiro” enquanto que “os empréstimos concedidos a sociedades não financeiras continuaram a diminuir, com uma queda de 6,3%, menos acentuada do que a redução de 6,7% observada no mês anterior. Por fim, o número de edifícios licenciados sofreu uma descida significativa de 19,9%, após ter aumentado 6,2% em janeiro”.

Na procura externa, salienta a DREM, apesar do comércio com o estrangeiro representar apenas uma pequena parcela do comércio global da Região (sendo a maioria das trocas efetuadas com o Continente), em fevereiro de 2025, “as exportações registaram um crescimento expressivo de 21,7%, acelerando face ao aumento de 5,1% observado em janeiro. As importações, por sua vez, aprofundaram a tendência de queda e registaram uma diminuição de 17,5%, após uma redução de 3,8% no mês anterior”.

Já o movimento de mercadorias nos portos “registou uma diminuição de 1% em fevereiro de 2025, repetindo a tendência negativa observada no mês anterior (-1,1%)”, o tráfego de passageiros nos aeroportos da Região manteve a trajetória de crescimento, “com um aumento de 6,5% em fevereiro, embora a um ritmo inferior ao registado em janeiro (+8,7%)”.

Nos levantamentos e compras com cartões internacionais, “registou-se um crescimento de 14,3% em fevereiro de 2025, ligeiramente abaixo dos 14,7% do mês anterior”.

No mercado de trabalho, em fevereiro, “as ofertas de emprego registaram um aumento de 12,1%, um valor acima dos 9,3% observados no mês anterior. O número de desempregados inscritos caiu 5,7%, acelerando a tendência de descida iniciada em novembro de 2024. Também os pedidos de emprego apresentaram uma redução de 4,6%, após uma quebra de 3,6% em janeiro anterior”.

Ao nível dos preços a inflação homóloga, medida pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC), “abrandou para 4,1% em fevereiro de 2025, após ter atingido 4,3% em janeiro. A inflação nos bens manteve-se nos 2,8%, tal como no mês anterior, enquanto nos serviços desceu para 5,7%, face aos 6,3% registados em janeiro. Já o indicador de inflação subjacente fixou-se em 4,3%, ligeiramente abaixo dos 4,5% do mês precedente”.

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