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Madeira: BE denuncia “mentira contínua” do PSD sobre subsídio de mobilidade

“O ponto mais importante e que todos os partidos defendiam, e inclusive fizeram aprovar na Assembleia Legislativa Regional e na Assembleia da República, era que os madeirenses pagassem apenas o valor correspondente ao subsídio de mobilidade, agora de 79 euros e de 59 euros para os estudantes”, salientam os bloquistas madeirenses. “O PSD vendeu, mais uma vez, uma mentira e a prova disso é que quem precisar de viajar para o território continental vai continuar a pagar a totalidade do bilhete, seja ele de 300, 400 ou 500 euros”, acrescentou o BE.
6 Abril 2025, 10h30

O Bloco de Esquerda (BE) criticou, na quinta-feira, a “falácia e a mentira contínua da propaganda” do PSD Madeira, relativamente ao novo modelo de subsídio de mobilidade entre as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e o território continental, que entrou em vigor a 3 de abril.

“Para além de não resolver nada e deixar na mesma aquilo que é o princípio fundamental, é também um verdadeiro ataque à Autonomia, que se assinalou, na quarta-feira, na Madeira de forma muito pobre, aliás. O ponto mais importante e que todos os partidos defendiam, e inclusive fizeram aprovar na Assembleia Legislativa Regional e na Assembleia da República, era que os madeirenses pagassem apenas o valor correspondente ao subsídio de mobilidade, agora de 79 euros e de 59 euros para os estudantes”, salientam os bloquistas madeirenses.

O BE Madeira referiu que os “anúncios pomposos” da negociação com o Governo nacional, e as promessas habituais de campanha, “não passaram disso mesmo: um rol de promessas nunca cumpridas”.

A força partidária considerou que é preciso ter “muita vergonha na cara” para o secretário do Turismo e os deputados do PSD Madeira na Assembleia da República “virem congratular-se e defender” este [novo] modelo de [subsídio de mobilidade], que “não serve” os madeirenses e portossantenses.

“O PSD vendeu, mais uma vez, uma mentira e a prova disso é que quem precisar de viajar para o território continental vai continuar a pagar a totalidade do bilhete, seja ele de 300, 400 ou 500 euros. Na próxima legislatura, o Bloco de Esquerda voltará a exigir igualdade de tratamento entre todas e todos os cidadãos portugueses e que os madeirenses e portossantenses não sejam discriminados e paguem apenas o valor correspondente ao subsídio de mobilidade. Compete ao Estado garantir a continuidade territorial de todo o país e às regiões autónomas o cumprimento dessa premissa”, afirmaram os bloquistas madeirenses.

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