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Madeira: Cafôfo garante que nas autárquicas o PS terá “ampla representação” de mulheres

O presidente do PS Madeira disse que a luta pela igualdade tem de continuar “porque ainda persistem muitas desigualdades”, entre as quais as salariais e no acesso aos lugares de poder.
26 Outubro 2020, 09h03

O presidente do PS Madeira, Paulo Cafôfo, assegurou que nas eleições autárquicas as mulheres terão “uma ampla representação”. O socialista falava durante a tomada de posse dos novos órgãos das Mulheres Socialistas, que será dirigido por Mafalda Gonçalves, onde aproveitou a ocasião para lamentar que a região nas eleições regionais seja a única a não cumprir com a lei da paridade.

“Nas eleições autárquicas do próximo ano, o PS terá nas suas listas uma ampla representação de mulheres, não só porque devem por mérito lá estar, mas porque acredito que podem dar o seu contributo para projetos que possam fazer a diferença na vida das populações de cada um dos municípios. Estaremos empenhados e sei que posso contar com esta mulheres socialistas, mas também com as mulheres da região, e com as alterações que são necessárias para que possamos ter um avanço civilizacional, para que a Madeira possa ser, nesta matéria, um bom exemplo”, afirmou o presidente do PS Madeira.

Cafôfo manifestou o orgulho que o PS tem nas mulheres que tem e nas suas causas, e sublinhando que o trabalho que o partido tem feito na área da igualdade de oportunidade para ambos os géneros, levou a que o PS “seja o partido que tem, na Região Autónoma da Madeira, a primeira mulher presidente de Câmara eleita, a Célia Pessegueiro, na Ponta do Sol”.

O socialista sublinhou que “isso não nos satisfaz”, e reforçou que a luta pela igualdade tem de continuar “porque ainda persistem muitas desigualdades”.

Cafôfo sublinhou que se deve procurar inverter situações como a disparidade salarial entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções e também no acesso aos lugares de poder, e que essa alteração deve ser feita através de mentalidades como também em termos legislativos.

O socialista criticou o PSD e o CDS-PP por não promoverem essas mudanças, “não porque as mulheres precisem de favores, mas por mérito”.

Já Mafalda Gonçalves, que foi reeleita como presidente da mulheres socialistas, disse que as questões ligadas à igualdade são de toda a sociedade. A socialista sublinhou que a transformação que queremos “é justamente termos uma região com maior igualdade de oportunidade para todos e para todas, uma região mais justa e igualitária”, referindo que ainda persistem desigualdades em termos salariais e no acesso a cargos de poder.

Mafalda Gonçalves disse que espera que nas eleições autárquicas se cumpra a lei da paridade e que nas equipas que o PS venha a constituir o primeiro e o segundo lugar das lista seja ocupado por pessoas  de sexo diferente.

“Porque as questões da igualdade são de toda a sociedade, pois são o motor social e de transformação da sociedade que pretendemos”, reforçou a socialista.

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