O Chega Madeira coloca entre as suas prioridades, para as eleições regionais de 23 de março, a baixa da carga fiscal, com o intuito não só de dar um “alívio” às famílias, mas também de tornar a Região “mais atrativa” para o investimento privado.
O líder da força partidária, Miguel Castro, disse, esta segunda-feira, que só através de um “ambiente fiscal favorável será possível gerar emprego estável e bem remunerado” e também “reduzir a dependência” do sector público.
A força partidária, que tem como cabeça-de-lista o líder do partido, Miguel Castro, diz que se apresenta a eleições com um “compromisso firme e um conjunto de medidas concretas para enfrentar os desafios estruturais” da Região.
O partido salienta que defende uma Região “onde o mérito, a liberdade e a responsabilidade individual sejam os motores do progresso” e que a sociedade prospera quando o “Estado é menos intrusivo e permite que as pessoas e as empresas cresçam sem amarras burocráticas ou fiscais”.
Para além da redução da carga fiscal, o Chega coloca a mobilidade e os transportes como prioridades para as eleições regionais. Nesta área, a força partidária defende uma “reforma profunda” das ligações aéreas e marítimas, “garantindo preços justos para residentes e maior competitividade” nas ligações com o continente e o estrangeiro.
“Os madeirenses não podem continuar reféns de monopólios e preços abusivos que limitam a sua liberdade de circulação”, disse Miguel Castro.
O partido defende também o reforço do apoio à agricultura, pescas e pecuária. “A valorização dos produtos locais, a regulamentação do pastoreio e a delimitação estratégica das áreas de produção são essenciais para um desenvolvimento sustentável e equilibrado”, acrescentou Miguel Castro.
A habitação é outra das prioridades para o partido. Nesta área, são propostas medidas que “travem a especulação imobiliária, promovam a construção de habitação a preços acessíveis e apoiem os jovens na aquisição” da sua primeira habitação.
“Os preços incomportáveis da habitação não podem continuar a empurrar as famílias para fora dos centros urbanos, enquanto o mercado se torna inacessível para os madeirenses”, referiu Miguel Castro.
Na saúde, o partido quer que o sistema seja “eficaz e equitativo, sem tempos de espera excessivos e sem desigualdade” no acesso, e também “o reforço dos profissionais de saúde, melhores condições de trabalho e incentivos para fixação de médicos e enfermeiros” na Região. Miguel Castro diz ser “inaceitável” que os madeirenses “continuem a ser tratados como cidadãos de segunda quando precisam de cuidados médicos urgentes”.
O Chega diz ainda que o combate à corrupção e a defesa da transparência são “compromissos inegociáveis” para o partido.
O partido quer uma “auditoria rigorosa às contas públicas, o fim dos privilégios injustificados e a responsabilização efetiva de quem gere mal os recursos” da Região. Miguel Castro afirmou que PS e PSD “governaram a Madeira em benefício de uma elite, perpetuando um sistema de interesses que prejudicou” os madeirenses.
A força partidária diz ainda que a valorização da família, a segurança, a defesa da identidade cultural e o respeito pelo meio ambiente “fazem igualmente parte da visão do partido” para a Madeira, sublinhando que estas eleições regionais “representam uma oportunidade única para romper com um sistema falhado e iniciar um novo ciclo político que coloque os interesses dos madeirenses” em primeiro lugar.
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