O Chega considerou que esta quinta-feira é um ‘dia D’ para a Região Autónoma da Madeira e defendeu que uma atitude “democrática e transparente” por parte do presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, poderia colocar um fim no “impasse” que está a existir na política madeirense.
A Assembleia da Madeira discute e vota esta quinta-feira um novo Programa de Governo.
O líder do Chega Madeira, Miguel Castro, durante a sua intervenção dirigiu-se também ao líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo, e considerou que a “peça de teatro” que existiu entre PS e o Juntos pelo Povo (JPP), para formar Governo na Região, foi “péssima”, depois de Cafôfo ter classificado como uma “encenação” as negociações que existiram entre os partidos e o Governo para a elaboração de um novo Programa de Governo, que foi entregue ao parlamento esta terça-feira.
Miguel Castro disse também que o PS não governa a Região porque disse não ao Chega, e disse que os socialistas fizeram “mal as contas” quando se juntaram ao JPP, para formar um Governo, que excluía o PSD.
“Disse que com o Chega não, e precisava de quatro deputados”, disse Miguel Castro a Cafôfo, precisamente o número de deputados eleitos pelo Chega.
Miguel Castro classificou como “vergonhosa” a atitude “anti-democrática” do PS ao se recusar a reunir com o executivo para negociar um novo Programa de Governo.
“Dizem-se democráticos mas na hora de negociar amuam”, disse Miguel Castro sobre o PS.
O presidente do executivo madeirense retirou o Programa de Governo original a 19 de junho da votação que estava prevista acontecer a 20 de junho no parlamento.
O Governo iniciou negociações com os partidos para apresentação de um novo Programa de Governo, que foi entregue na terça-feira, de modo a que fosse viabilizado pelo executivo. O Governo reuniu-se com PSD, CDS-PP, Iniciativa Liberal, Chega e PAN. O PS e o Juntos pelo Povo (JPP) rejeitaram negociar com o executivo.
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