O índice de custos do trabalho aumentou 7,6%, no quarto trimestre, na Região Autónoma da Madeira, face ao ano anterior, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).
Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) subiram 7,6%, no quatro trimestre, face ao trimestre homólogo. Nesta componente estão incluídos: o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias; subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com caráter irregular), pagamento por trabalho extraordinário e pagamento em géneros.
Já os outros custos (não salariais, também por hora efetivamente trabalhada), tiveram um aumento de 7,7%, no quatro trimestre, face ao período homólogo. Nesta componente estão incluídos: indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas diretamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença).
“A evolução homóloga do índice de custos do trabalho na Região Autónoma da Madeira resultou do efeito conjugado do aumento dos custos médios por trabalhador e do decréscimo do número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador. Ao nível nacional, o valor daquele índice registou um acréscimo homólogo de 9,6%: +9,6% na componente dos custos salariais e +9,5% nos outros custos”, explica a DREM.
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