Já é conhecido o parecer do Instituto da Saúde da Região Autónoma da Madeira (Iasaúde) que mantém as restrições no número de deputados que podem estar presentes, no mesmo local, nas reuniões plenárias, que foi anunciada esta terça-feira pela Assembleia Regional. O ressurgimento do covid-19 e o aumento de desembarques na região autónoma foram alguns dos motivos invocados pela autoridade de saúde regional para manter esta decisão, de acordo com o documento a que o Económico Madeira teve acesso.
O parecer surge depois da Assembleia Regional da Madeira ter questionado o Iasaúde sobre a possibilidade das reuniões plenárias voltarem a ter todos os deputados presentes no mesmo espaço. Contudo o parecer do Iasaúde inviabilizou esse cenário.
Entre os motivos invocados esteve “o exponencial e preocupante” aumentos de surtos do covid-19 em território continental e também na Europa.
O organismo de saúde diz que este aumento de surtos, bem como a subida dos casos positivos de coronavírus, tem sido potenciado pelo “aumento de desembarques nos aeroportos e nos portos da região”, a que acresce a “reabertura a países com transmissão comunitária ativa do coronavírus e também pelo regresso das atividade letivas, profissionais e económicas.
Face a este cenário o Iasaúde destaca a importância de conter o coronavírus, evitando a sua propagação, protegendo a saúde da comunidade.
Na reunião plenária desta terça-feira o líder parlamentar do PS, Miguel Iglésias, discordou que os plenários continuem a funcionar desta maneira, citando o exemplos da Assembleia dos Açores que já voltou aos plenários completos.
Depois deste parecer do Iasaúde estava prevista uma tomada de posição em Conferência de Representantes dos Partidos, mas os líderes parlamentares não fizeram questão que esta se reunisse para tomar outra decisão, face a este parecer do Iasaúde.
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