Madeira: IDE terá 200 milhões de euros para apoiar o tecido empresarial

O Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDE) referiu que quer “intensificar” os apoios ao tecido empresarial ao longo dos próximos três anos, promovendo a modernização, a competitividade e a internacionalização das empresas, dando conta que vai existir uma verba de cerca de 200 milhões de euros, provenientes de fundos europeus e do Orçamento para levar a cabo essa tarefa.

O secretário regional da Economia, José Manuel Rodrigues, em visita ao IDE, ocorrida na quarta-feira, considerou que o organismo tem sido “essencial ao crescimento económico da Região, sobretudo através do apoio às empresas”, reforçando que essa realidade tem impacto na “trajetória da economia regional, ao longo dos últimos quatro anos”.

O governante disse que este “caminho notável” terá continuidade, e sublinhou que “é fundamental” que as empresas tirem o “máximo partido dos recursos disponíveis, a saber, o maior envelope financeiro de sempre”, atribuído no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio Madeira 2030.

“Há que aproveitar esse dinheiro para a modernizar as empresas, para aumentar a sua competitividade e a sua internacionalização no mercado global. É muito importante agilizar e simplificar, ainda mais, as candidaturas, no sentido de que as empresas possam ser abrangidas pelos apoios do IDE e, assim, fazer crescer essas empresas e criar emprego, de preferência, o mais qualificado possível, para que o crescimento económico tenha reflexos na vida das pessoas”, disse José Manuel Rodrigues.

O presidente do IDE, Ricardo Faísca, deu conta das várias medidas que estão já em curso, e também o compromisso que existe com a eficiência no apoio ao setor empresarial da Madeira e do Porto Santo.

“Temos várias medidas e vários apoios para implementar, no âmbito do Madeira 2030 e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, referiu Ricardo Faísca, que acrescentou que algumas dessas medidas e apoios já estão em vigor.

Ricardo Faísca referiu que o objetivo é que a verba disponível, de quase 200 milhões de euros, seja utilizada “o mais eficiente possível. O presidente do IDE disse, referindo-se ao apoio à competitividade, à inovação e à internacionalização, que há “várias áreas onde se pretende criar mecanismos que facilitem o acesso das empresas aos fundos comunitários”.

Por fim ficou um conselho por parte do presidente do IDE aos empresários e investidores, para a importância de existir uma boa preparação por parte das empresas.

“Fiquem atentos ao plano anual de avisos, façam uma candidatura muito bem instruída, pois esta é fundamental para o sucesso da candidatura e para que, depois, tenham uma boa execução do projeto”, disse Ricardo Faísca, que confirmou que a instituição já conta com cerca de 1.500 candidaturas submetidas.