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Madeira: IL propõe proibição a fogo de artifício entre julho e setembro para prevenir incêndios florestais

A Iniciativa Liberal diz que a proibição “visa responder aos desafios específicos impostos pela orografia da Madeira, caracterizada por montanhas íngremes e áreas de difícil acesso, que complicam os esforços de combate a incêndios e aumentam a vulnerabilidade das comunidades e do ambiente”.
19 Agosto 2024, 14h39

A Iniciativa Liberal (IL) propõe, através de um projeto de resolução à Assembleia Legislativa da Madeira, um conjunto de restrições ao uso de fogo de artificio, com o objetivo de reduzir o risco de incêndios florestais. Uma dessas medidas é a proibição do uso de fogo de artifício entre julho e setembro, exceto em condições meteorológicas que comprovadamente reduzam o risco de incêndio.

“A proposta surge em resposta ao histórico de incêndios devastadores que têm assolado a Madeira, com o objetivo de preservar tanto a vida humana quanto o frágil ecossistema da ilha. A resolução recomenda ao Governo Regional da Madeira a proibição do uso de fogo de artifício nos meses de julho, agosto e setembro, exceto em condições meteorológicas que comprovadamente reduzam o risco de incêndio. Adicionalmente, qualquer uso fora deste período deverá ser previamente autorizado pelas autoridades competentes, mediante uma avaliação rigorosa dos riscos”, referiu a força partidária.

A Iniciativa Liberal diz que a proibição “visa responder aos desafios específicos impostos pela orografia da Madeira, caracterizada por montanhas íngremes e áreas de difícil acesso, que complicam os esforços de combate a incêndios e aumentam a vulnerabilidade das comunidades e do ambiente”.

O deputado da IL, Nuno Morna, acrescentou que o histórico de incêndios florestais na Madeira, agravado pelas condições climáticas e pela complexidade geográfica da Região Autónoma, “exige uma abordagem preventiva rigorosa”, adiantando que as restrições ao uso de fogo de artifício são uma “medida essencial para proteger o nosso património natural e garantir a segurança de todos”.

O partido propõe também “o reforço da monitorização e fiscalização, campanhas de sensibilização para a população e visitantes, e a criação de zonas seguras para espetáculos pirotécnicos, com o intuito de minimizar o risco de incêndios e preservar a integridade dos habitats naturais da ilha”.

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