[weglot_switcher]

Covid-19. Madeira mantém testes à chegada no mês de setembro

Miguel Albuquerque, presidente do Governo da Madeira, indica que está em causa a segurança, mas disse esperar a “retoma da normalidade” no próximo ano.
15 Agosto 2021, 16h16

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou este domingo que a obrigatoriedade de teste PCR para covid-19 à chegada à região vai manter-se em setembro, mas disse esperar uma “retoma da normalidade” já no próximo ano.

“Vamos ter de continuar [com a exigência de apresentação ou realização de teste à chegada]. É uma segurança”, declarou governante, na freguesia do Monte, onde assistiu à missa da Assunção de Nossa Senhora.

A obrigatoriedade de apresentar ou realizar testes PCR nos portos e aeroportos da região autónoma está em vigor desde 01 de julho de 2021.

“Estamos a constatar uma retoma da nossa economia, o setor do turismo está a correr bem, com bons índices de ocupação”, afirmou, reforçando: “A nossa ideia é reabrirmos as atividades ditas normais a partir de outubro, com a Festa da Flor, conseguindo um índice de vacinação superior aos 80%.”

O líder do executivo regional, de coligação PSD/CDS, apelou à população para manter o comportamento preventivo face à covid-19, considerando que o número de casos registados no arquipélago aumentou nas últimas semanas, atingindo uma média de 40 por dia.

Miguel Albuquerque salientou que os novos casos são, sobretudo, jovens, pelo que a região vai continuar a vacinar a população — cerca de 251 mil habitantes — a partir dos 12 anos.

De acordo com os dados mais recentes da Direção Regional de Saúde, o arquipélago regista 297 casos ativos de covid-19, com nove doentes hospitalizados.

“O meu pedido [a Nossa Senhora do Monte] é que se ultrapassa esta situação pandémica o mais rapidamente possível e que voltemos à normalidade”, disse Miguel Albuquerque, pouco antes de entrar na igreja.

A Festa de Nossa Senhora do Monte, padroeira da Madeira, decorre sem arraial e sem procissão por questões sanitárias, num ano em que o Largo da Fonte, perto da igreja matriz, se encontra encerrado ao público, na sequência da operação de abate das árvores, conduzida pela Câmara Municipal do Funchal.

Foram já cortados 15 plátanos e um castanheiro, faltando ainda remover três árvores dos terrenos adjacentes.

A autarquia funchalense tomou esta decisão no princípio do mês, quando um galho de grande porte caiu no Largo da Fonte, quatro anos após um carvalho ter tombado de um terreno adjacente sobre uma multidão que aguardava a passagem da procissão de Nossa Senhora do Monte, no dia 15 de agosto de 2017, provocando 13 mortos e dezenas de feridos.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.