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Madeira: PAN volta a alertar para necessidade de regulamentar fogo de artifício

O PAN entende que esta mudança “não só reduziria significativamente” o risco de incêndios, como também “minimizaria o impacto ambiental e o sofrimento causado aos animais, que são gravemente afetados pelo barulho intenso dos fogos de artifício”, acrescentando ser “urgente” que a Região Autónoma se adapte a novas formas de celebrar que sejam seguras e sustentáveis.
19 Agosto 2024, 13h42

O PAN expressou preocupação com os incêndios que estão a assolar a Região Autónoma da Madeira e reforçou a necessidade de se rever as páticas que possa estar a contribuir para estas tragédias. A força partidária acrescentou que tendo em conta que há suspeitas de que o incêndio, que se iniciou na passada quarta-feira, possa ter tido origem no lançamento de um foguete de arraial, alertou para a proposta que o partido apresentou de regulamentação do fogo de artifício e espetáculos pirotécnicos, “atendendo aos excessos que temos verificado nos últimos tempos” em diversas festas da Região.

“Expressamos a nossa preocupação com os incêndios que estão a devastar a nossa Região. A destruição causada por estes incêndios é devastadora, tanto para o ambiente como para as comunidades locais, e sublinha a necessidade urgente de revermos as práticas que possam estar a contribuir para tais tragédias. O impacto ambiental destes incêndios é imensurável. A Madeira, mais uma vez, está a sofrer danos irreparáveis. Estes incêndios colocam em risco a preservação do nosso património natural, um dos maiores tesouros da nossa ilha. Face aos recentes eventos, e sabendo que há suspeitas de que este incêndio possa ter tido origem no lançamento de um foguete de arraial, reafirmamos a nossa proposta para a regulamentação do fogo de artifício e espetáculos pirotécnicos, atendendo aos excessos que temos verificado nos últimos tempos em diversas festas da Região”, disse a força partidária.

O partido entende que esta mudança “não só reduziria significativamente” o risco de incêndios, como também “minimizaria o impacto ambiental e o sofrimento causado aos animais, que são gravemente afetados pelo barulho intenso dos fogos de artifício”, acrescentando ser “urgente” que a Região Autónoma se adapte a novas formas de celebrar que sejam seguras e sustentáveis.

“Apelamos a uma reflexão séria sobre as práticas que estamos a perpetuar. Temos que escolher o caminho da sustentabilidade e da prevenção. A transição para formas de celebrar mais sustentáveis e enquadradas aos novos tempos são um passo fundamental para uma sociedade progressista”, disse a líder e deputada do PAN Madeira, Mónica Freitas.

A força partidária salientou também “o trabalho incansável” no combate às chamas.

“Sem a sua dedicação, coragem e profissionalismo, as consequências destes incêndios seriam ainda mais catastróficas. Reconhecemos que é essencial fornecer-lhes todos os recursos necessários para que possam continuar a desempenhar o seu papel vital na proteção da nossa terra e das nossas comunidades. Continuaremos a trabalhar incansavelmente para promover políticas que protejam o nosso ambiente e garantam o bem-estar de todos os seres vivos que partilham esta ilha connosco”, disse o partido.

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