O PCP Madeira considerou que a proposta de Orçamento do Estado para 2025 no que diz respeito aos trabalhadores da administração pública potencia a “desvalorização das carreiras e o empobrecimento”. O dirigente da força partidária, Ricardo Lume, referiu que a força partidária defende vários medidas entre as quais um aumento salarial não inferior a 15% para todos, no mínimo de 150 euros.
Nas medidas defendidas pelo partido está também um salário mínimo de mil euros em janeiro, a valorização extraordinária do salário para trabalhadores com mais anos de serviço; e um subsídio de refeição de 10,50 euros, salientou Ricardo Lume, durante uma ação política realizada na Estação de Resíduos Sólidos da Câmara Municipal do Funchal.
“Os trabalhadores da administração pública sentem que não são valorizados, no decurso desta jornada, contactamos com trabalhadores que trabalham na administração pública há mais de 20, 30 ou 40 anos e o seu salário é o salário mínimo. Trabalhadores que não veem no seu salário o reconhecimento da sua experiência e da sua formação profissional pois auferem o mesmo salário que um trabalhador que acabou de entrar nos quadros da Função Pública”, disse o dirigente do PCP.
“Fomos informados que o subsídio de alimentação de seis euros é insuficiente, para pagar uma refeição, por exemplo na cantina da Escola Profissional Dr. Francisco Fernandes onde um almoço já custa 6,60 euros”, acrescentou Ricardo Lume.
O dirigente partidário considerou que a proposta de Orçamento de Estado para 2025 no que diz respeito aos trabalhadores da administração pública “potencia a desvalorização das carreiras e o empobrecimento” tendo em conta que apresenta “aumentos salariais anímicos e o congelamento do subsídio de alimentação nos seis euros valor insuficiente para adquirir uma refeição em algumas cantinas de escolas na Região”.
Para Ricardo Lume esta política de “baixos salários e de desvalorização das carreiras que leva ao empobrecimento dos trabalhadores da administração pública e os trabalhadores em geral não é uma inevitabilidade”.
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