A última quinta-feira ficou marcada pela estreia dos dois aviões Canadair no combate ao incêndio que deflagra na Região Autónoma da Madeira desde 14 de agosto, e que continua com duas frentes ativas: uma na Cordilheira Central (Pico Ruivo e Pico do Gato) e outra na Ponta do Sol (Lombada). Na última atualização o Serviço Regional de Proteção Civil destaca o impacto positivo destas aeronaves na redução da intensidade das chamas.
“No terreno, estão mobilizados mais de 120 operacionais e mais de uma dezena de meios, de todos os corpos de bombeiros da Região Autónoma da Madeira (RAM), Bombeiros dos Açores e Força Especial de Proteção Civil. Este combate aos incêndios foi no dia 22 de agosto complementado com atuação pela primeiro vez dos aviões Canadair e do helicóptero. O envio dos meios aéreos para a Madeira foi efetuado ao abrigo da ativação do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia. Os aviões Canadair, concentraram a sua atuação no combate ao incêndio existente na Cordilheira Central e efetuaram oito descargas com impacto positivo na redução da intensidade do fogo. Além disso, o helicóptero realizou 35 descargas focando-se principalmente nas áreas de mais difícil acesso e de maior risco de propagação, nos dois teatros de operações”, referiu a Proteção Civil.
O serviço de Proteção Civil disse ainda que na Ponta do Sol o incêndio “mantém-se confinado às zonas altas, longe de áreas habitacionais, e os operacionais no terreno continuam com o objetivo de conter a propagação do fogo e defender as habitações”.
A Proteção Civil acrescentou que “continua a monitorizar a situação e coordena os esforços para maximizar a eficácia do combate, garantindo a segurança das populações e das equipas no terreno”.
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