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Madeira: PS considera que prorrogação do Estado de Calamidade transmite insegurança

Paulo Cafôfo considera que esta ação tem “transmitido uma mensagem de que a situação epidemiológica na Região está descontrolada”, colocando grande entraves à retoma do sector turístico. 
31 Julho 2020, 16h20

O deputado e presidente do PS-Madeira, Paulo Cafôfo, em declarações à comunicação social, disse esta sexta-feira que “a questão da prorrogação do Estado de Calamidade e o uso obrigatório e generalizado das máscaras têm causado efeitos extremamente negativos no Turismo”, apontando as notícias que dão conta das reservas canceladas em diversas unidades hoteleiras da Região.

O socialista considera que esta ação tem “transmitido uma mensagem de que a situação epidemiológica na Região está descontrolada”, colocando grande entraves à retoma do sector turístico.

Paulo Cafôfo afirma que há falta de estratégia e aponta que “não podemos estar todas as semanas com medidas avulsas, porque aquilo que precisamos, neste momento, é de estabilidade”.

O parlamentar socialista refere que há também falta capacidade de diálogo no Governo Regional, “porque não auscultou o setor do turismo, não auscultou os agentes de turismo, nem as outras forças políticas”.

“Tem faltado competência na comunicação, para não dizer que há uma comunicação desastrosa com notícias muito negativas sobre a Madeira espalhadas por todo o mundo”, disse.

Paulo Cafôfo apela ao Governo Regional o recuo nesta resolução e destaca a importância de a Madeira ser um destino pró-ativo. “A proatividade significa que precisamos de apostar fortemente no turismo, porque nunca foi tão importante apostar na promoção do destino Madeira”, realça, vincando a necessidade de uma maior aposta no mercado nacional.

Relativamente ao mercado nacional, o deputado critica a falta de soluções no concerne aos acordos com laboratórios responsáveis pelos testes à Covid-19, onde a Madeira conta, neste momento, com apenas três postos.

“Temos três postos de análise, que não são suficientes, nem respondem às necessidades, enquanto que, por exemplo, os Açores têm já 124 postos, espalhados por todo o país”, vinca.

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