O PS defendeu um programa de apoio às empresas a fundo perdido, no valor de 65 milhões de euros, que inclui despesas que não estão comtemplados nos apoios concedidos pelo executivo regional. O presidente dos socialistas madeirenses, Paulo Cafôfo, diz que para combater os efeitos provocados pela pandemia é preciso velocidade, escala e alvo.
“Este programa de apoio às empresas inclui gastos e despesas com os custos com os salários, com as contribuições à Segurança Social, despesas com a eletricidade e com a água, com a segurança e com as comunicações. Essas verbas já estão previstas no Orçamento Suplementar, aquilo que precisamos é que sejam aplicadas, com efeitos diretos na economia, nestes gastos e nestas comparticipações a fundo perdido que, neste momento, estão excluídas dos apoios que o Governo Regional tem dado”, explicou o presidente dos socialistas madeirenses.
Cafôfo considerou que é preciso velocidade, escala e alvo nos apoios que são concedidos às empresas. “A velocidade porque as verbas têm que chegar rapidamente, a escala porque tem que ir na quantidade certa para poderem serem eficazes e o alvo porque têm que incidir sobre os sectores prioritários da nossa economia”, reforçou.
O líder socialista diz que o Governo Regional “parece estar sem rumo, e há uma desorientação política”. Cafôfo sublinha que o presidente do executivo madeirenses, Miguel Albuquerque, “parece perdido no meio das respostas que faltam dar a esta crise económica”.
O socialista refere que existem verbas que são aplicadas a programas e parecem ser recicladas, tendo em conta que esse dinheiro é aplicada em diversos programas, “numa autêntica propaganda política a que se associa uma luta dentro do próprio Governo”. Cafôfo diz ainda que na economia, “o vice-presidente Pedro Calado tem um plano e o secretário da economia tem outro programa”, acusando o executivo madeirense de falta de comunicação.
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