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Madeira: PS quer reforço dos transportes públicos

O PS alerta que a atual frequência de transportes públicos tem provocado aglomerados junto às grandes escolas do Funchal, sobretudo em hora de ponta. Os socialistas pedem à empresa Horários do Funchal que reformulem os horários dos transportes, durante a pausa letiva, de modo a evitar aglomerados, e para dar resposta ao crescente aumento de casos de infeção por covid-19 na região.
21 Dezembro 2020, 10h25

O PS Madeira quer um reforço dos transportes públicos, e uma redefinição dos horários, de modo a evitar aglomerados nas paragens e a lotação dos autocarros.

O deputado do PS, Rui Caetano, afirmou que não existe “frequência adequada de transportes públicos”, o que provoca aglomerados “junto às grandes escolas do Funchal, sobretudo em hora de ponta”.

O socialista alerta que a frequência de autocarros que vigora nesta altura “não consegue escoar no tempo adequado os alunos, como forma evitar ajuntamentos e garantir a sua segurança”.

Rui Caetano diz que se “as escolas tiveram o cuidado de reorganizar os horários para que os alunos se cruzassem o mínimo possível para evitar estes aglomerados nas entradas e saídas, não faz qualquer sentido que seja a própria empresa dos Horários do Funchal a não coordenar os seus horários com os das escolas”.

O deputado do PS diz que bastava existir uma maior frequência de autocarros “nas horas de maior fluxo de passageiros para garantir a salvaguarda dos utentes”.

O socialista diz que se o presidente dos Horários do Funchal deu garantias de um reforço nas carreiras de transporte nos horários da manha, almoço e tarde, “se tal aconteceu, não foi suficiente”.

Rui Caetano disse que no início do ano letivo existiu uma reformulação dos horários, tal como acontece todos os anos. “Não houve uma redefinição para o período de covid-19”, reforçou.

O deputado do PS questiona se a empresa Horários do Funchal vai proceder a uma redefinição nos horários dos transportes públicos, durante a pausa letiva do natal e fim do ano, de modo a evitar aglomerados, tendo em conta o número crescente de infetados por covid-19 na região.

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