A taxa de desemprego no terceiro trimestre ficou em 5,7% na Região Autónoma da Madeira, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM). Trata-se de uma subida de 0,5 pontos percentuais (p.p.) face ao trimestre anterior e de 0,8 p.p. quando comparado com o período homólogo.
“A estimativa da população desempregada, apurada em 7,6 mil pessoas, aumentou 19,8% face ao trimestre homólogo e 9% comparativamente ao trimestre anterior. A população empregada fixou-se em 126,4 mil pessoas, tendo aumentado 2,2% em termos homólogos (+2,7 mil pessoas) e diminuído 0,2% em relação ao trimestre precedente (-0,3 mil pessoas). Da população empregada, 3,0 mil estavam em situação de subemprego a tempo parcial, 5,5 mil pessoas exerciam uma atividade secundária e 17,1 mil trabalharam em casa (15,1% das mulheres empregadas e 12% dos homens empregados)”, diz o instituto de estatística.
A taxa de atividade das pessoas em idade ativa (16 aos 89 anos) fixou-se em 60,5% mais 1,1 p.p. face ao ano anterior e manteve-se inalterada face ao trimestre anterior.
“A taxa de atividade nas mulheres foi de 56,8%, sendo inferior à dos homens (64,7%) em 7,9 p.p.”, acrescentou a DREM.
“No trimestre em referência, as regiões que apresentaram as taxas de desemprego mais elevadas foram a Península de Setúbal com 8,2%, Oeste e Vale do Tejo com 7,5%, e o Norte com 6,2%. No polo oposto, a região do Algarve registou a taxa mais baixa, com 4,5%, seguida pela Região Autónoma dos Açores com 4,9%. A Grande Lisboa observou uma taxa de desemprego de 5,6%, enquanto a região Centro e a Região Autónoma da Madeira registaram posições intermédias registando uma taxa de 5,7%, seguidas do Alentejo com 5,9%”, salientou o instituto de estatística.
A DREM acrescentou que a taxa de desemprego desceu, em termos trimestrais, nas regiões Norte, Grande Lisboa, Algarve e na Região Autónoma dos Açores. “As maiores variações trimestrais ocorreram na região da Grande Lisboa, com um decréscimo de 0,8 p.p., na Região Autónoma dos Açores, com uma diminuição de 0.6 p.p., e no Algarve, com uma redução de 0,5 p.p.. Os maiores aumentos trimestrais ocorreram no Oeste e Vale do Tejo (+1,6 p.p.) e no Alentejo (+0,7 p.p.)”, salientou o instituto de estatística.
“Em termos homólogos, a Região Autónoma dos Açores foi a que registou o maior decréscimo (-1,1 p.p.) face à taxa do terceiro trimestre de 2023. Observaram-se também diminuições homólogas no Norte (-0,5 p.p.), na Grande Lisboa (-0,4 p.p.), e no Algarve com (-0,1 p.p.). Nas restantes regiões, o sentido foi inverso, com a região do Oeste e Vale do Tejo a registar o maior aumento (+2,0 p.p.), seguida da Região Autónoma da Madeira (+ 0,8 p.p.), da região Centro (+0,7 p.p.) e da Península de Setúbal (+0,3 p.p.)”, diz a DREM.
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