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Maior parte das famílias espera gastar até 150 por filho no regresso às aulas

 Num estudo conduzido recentemente pela ConsumerChoice, a maior parte dos inquiridos admite gastar até 150 euros por filho no regresso às aulas.
2 Setembro 2024, 16h01

O mês de setembro é, por norma, um mês de encargos acrescidos para os agregados familiares com crianças em idade escolar. Num estudo conduzido recentemente pela ConsumerChoice, a maior parte dos inquiridos admite gastar até 150 euros por filho no regresso às aulas.

“A maioria dos inquiridos afirma ter filhos em idade escolar, sendo que 63% tem apenas um filho e 32% tem dois. Este ano, por filho, 61% dos entrevistados espera gastar entre 50 euros e 150 euros com material escolar, 17% prevê despesas entre 150 euros e 200 euros, 14% aponta para mais de 200 euros e apenas 8% estima gastar menos de 50 euros”, é detalhado num comunicado emitido esta segunda-feira pelo sistema de avaliação de marcas.

Em relação ao ano letivo de 2023, 44% das famílias espera gastar o mesmo valor este ano, 41% acredita que vai gastar mais e 8% pretende gastar menos.

“O mês do regresso às aulas é um dos momentos em que os gastos das famílias tendem a ser mais elevados, uma realidade que ficou também mais aparente com o aumento do custo de vida nos últimos anos. Foi a pensar nisso que desenvolvemos um estudo que identifica as estratégias de poupança adotadas pelos consumidores, em relação aos anos anteriores, para manterem as suas finanças equilibradas. Trata-se assim, de uma visão detalhada das mudanças nos hábitos de consumo das famílias portuguesas, de forma a entendermos melhor as tendências e desafios enfrentados no contexto atual”, explica Cristiana Faria, diretora de Marketing da ConsumerChoice, citada na mesma nota de imprensa.

Tendo em vista a redução dos custos associados ao regresso às aulas, 42% dos inquiridos revelou recorrer às promoções ou saldos e 36% à reutilização do material escolar do ano anterior. A utilização de material antigo de familiares ou amigos foi apresentada por 14% dos agregados, a compra de material em segunda mão por 8% e a a compra de papelaria na escola por 0,21%.

“Relativamente ao nível de preocupação com os gastos, 46% dos inquiridos indica estar preocupado, 24% expressa indiferença e 21% declarar estar tranquilo. De forma a conseguirem cobrir as despesas associadas ao regresso às aulas, as famílias planeiam principalmente reduzir os gastos em viagens e férias (26%), entretenimento (21%) e restauração (20%). Comparando com anos anteriores, 50% dos indivíduos considera o nível de stress relacionado com os gastos escolares igual, 39% afirma estar mais stressado e 12% indicar sentir-se mais tranquilo”, acrescenta a mesma nota.

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