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Maioria das pessoas presta atenção à postura das empresas nas questões sociais antes de comprar, conclui estudo

O estudo demonstra que além de as pessoas terem em consideração a postura da empresa em matérias sociais, a maioria (56%) acredita que a indústria da beleza e cuidados pessoais pode fazer com que as pessoas se sintam excluídas.
9 Março 2021, 16h39

Um estudo realizado a pedido da Unilever revelou que mais de metade dos inquiridos (52%) garantiram prestar atenção à postura da empresa sobre questões sociais antes de comprarem os produtos.

As conclusões, obtidas a partir de inquérito realizado a 10 mil pessoas em nove países, demonstra que além de as pessoas terem em consideração a postura da empresa em matérias sociais, a maioria (56%) acredita que a indústria da beleza e cuidados pessoais pode fazer com que as pessoas se sintam excluídas.

Os participantes do estudo também avaliaram qual deveria ser o foco da indústria de beleza e 74% respondeu que gostaria de ver as empresas deste sector mais focadas em fazer as pessoas sentirem-se melhor com a própria imagem. Quanto à utilização da palavra “normal” nas embalagens dos produtos, sete em cada dez pessoas concordou que o uso da palavra nas embalagens dos produtos e nas campanhas publicitárias tem um impacto negativo. Para os inquiridos com idades entre os 18 e 35 anos o número aumenta para oito em cada dez.

Assim, a Unilever optou por eliminar a palavra “normal” de todas as embalagens e campanhas publicitárias das suas marcas de beleza e cuidados pessoais, como parte da nova visão e estratégia: “Beleza Positiva”. Em comunicado, a empresa explica que este conceito “estabelece vários compromissos e ações progressivas para as marcas de beleza e cuidados pessoais, incluindo Dove, Rexona, Axe e TRESemmé, que irão posicionar-se para defender uma nova era de beleza equitativa, inclusiva e, ainda, sustentável para o planeta”.

“Esta é apenas uma das várias ações que estamos a realizar como parte da nossa visão de “Beleza Positiva”, que tem como objetivo não só causar menos danos, mas trazer mais benefícios para as pessoas e para o planeta. Com cada vez mais consumidores a recompensarem as marcas que atuam nas questões sociais e ambientais, acreditamos que a “Beleza Positiva” irá tornar o nosso negócio mais forte e bem-sucedido”, explicou Sunny Jain, presidente de Beauty & Personal Care da multinacional.

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