[weglot_switcher]

Mais de 8 milhões em fundos europeus para valorizar recursos endógenos da Região Centro

“Este é um momento simbólico, mas importante, porque se trata de pensamento estratégico sobre o território, que é muito diferenciado, mas muito rico. A prova disso é que nós hoje estamos a assinar os planos de ação de quatro PROVERE”, referiu a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), Isabel Damasceno.
21 Maio 2025, 16h08

Mais de oito milhões de euros (ME), provenientes de fundos europeus, vão ser investidos para reforçar a valorização dos recursos endógenos da região Centro, nomeadamente na área dos queijos, vinhos, Portugal Romano e Aldeias de Montanha.

“Este é um momento simbólico, mas importante, porque se trata de pensamento estratégico sobre o território, que é muito diferenciado, mas muito rico. A prova disso é que nós hoje estamos a assinar os planos de ação de quatro PROVERE”, referiu a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C), Isabel Damasceno.

A Autoridade de Gestão do Programa Regional do Centro (Centro2030) e as entidades líderes das Estratégias de Eficiência Coletiva das Aldeias de Montanha, Fileira dos Vinhos das Regiões Vitivinícolas do Centro, Portugal Romano e Queijos da Região Centro formalizam hoje de manhã, junto às Ruínas Romanas da Bobadela, no concelho de Oliveira do Hospital, a assinatura dos Planos de Ação do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE).

Durante a cerimónia, Isabel Damasceno evidenciou que já tinham sido assinados dois planos de ação – das Aldeias Históricas e das Aldeias do Xisto – e que estão mais três em fase final de análise.

“A Região Centro ficará com nove PROVERE, o que é um número muito interessante e que revela a riqueza, diversidade e originalidade do nosso território. Não são todos que se encontram nestas circunstâncias”, afirmou.

A presidente da CCCR-C congratulou-se com o facto de os atores da região estarem empenhados em valorizar produtos, através de uma estratégia assente “em ações concretas que permitem modificar o território”.

“O que nós percebemos hoje é que há uma organização, na cabeça e no papel, de estratégias, de ações concretas. Estou absolutamente convicta de que vamos ter ações concretas a acontecer no território para desenvolver estes PROVERE”, apontou.

Nesta ocasião, o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital e da direção da Rede Aldeias de Montanha, José Francisco Rolo, destacou a importância desta ampla parceria para o desenvolvimento da Região Centro, potenciando os recursos únicos deste território e levando as aldeias de montanha a um novo patamar de desenvolvimento.

“Une-nos o entusiasmo e vontade de transformar positivamente os territórios da Região Centro. Este é um projeto único que une a Serra da Gardunha à Serra da Estrela”, disse.

Também o presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova e Associação de Municípios do Portugal Romano, Nuno Moita, vincou que este “é um projeto que irá ter sucesso e que vale a pena”.

Já o presidente da Comissão Vitivinícola da Bairrada, Pedro Soares, indicou que este projeto visa o conhecimento e a inovação, mas também ajudará a conquistar novos mercados e a conhecer melhor a relação do vinho com a saúde.

A estratégia PROVERE – Aldeias de Montanha 2030, com comparticipação de 2,25 ME, ambiciona revitalizar e valorizar o património natural e cultural dos territórios de montanha, promovendo um desenvolvimento sustentável e a fixação de população.

A estratégia PROVERE Portugal Romano, com comparticipação de 1,5 ME, visa promover a valorização económica do património romano (material e imaterial), com base numa abordagem integrada, multissetorial, inovadora e criativa, com vista à competitividade e atratividade dos territórios.

A estratégia PROVERE dos Queijos da Região Centro, com comparticipação de 2,25 ME, pretende valorizar e promover a qualidade e a identidade dos queijos regionais, apoiando os produtores e reforçando a sua presença no mercado.

A estratégia do PROVERE Fileira dos Vinhos das regiões vitivinícolas do Centro, com comparticipação de 2,25 ME, procura fortalecer a competitividade do setor vitivinícola regional, apostando na qualidade, inovação e promoção dos vinhos da região.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.