A sustentabilidade e as viagens a solo são duas das principais tendências que estão a marcar o turismo a nível mundial, concluiu o estudo “The Experience Revolution – What matters for the future of tourism”, elaborado pela consultora norte-americana Oliver Wyman. Com base em dados da Nielsen, este relatório lembra ainda que 73% dos millennials está disposto a pagar mais por uma marca sustentável e esta preferência está a refletir-se na opção pelo turismo sustentável e pelo ecoturismo, por exemplo.
A análise da Oliver Wyman e da alemã IPK International demonstram que, em 2017, 25% dos turistas sentiram que o destino para o qual se dirigiram estava superlotado e 10% admitiu mesmo que o facto de sentirem que havia gente a mais afetou a qualidade da sua viagem. Logo, os viajantes acabam por ganhar gosto por esta “forma de turismo que tem em consideração os seus impactos económicos, sociais e ambientais (atuais e futuros), abordando as necessidades dos visitantes, da indústria, do ambiente e das comunidades anfitriãs”, citando a definição da Organização Mundial do Turismo.
Os especialistas da consultora referem que “as empresas e os governos estão a começar a agir positivamente, virando-se para o turismo sustentável”. Na sua opinião, essa mudança traduz-se “num compromisso de reduzir o consumo, de transformar as operações para alcançar objetivos, de reforçar controlos para acompanhar o desempenho, de procurar credibilidade por meio de acreditação e de desenvolver inovações disruptivas”. E apresentam exemplos:
Impacto do turismo no ambiente
Medidas em prol de sustentabilidade
Além do ‘turismo verde’, viajar sem companhia tem sido uma das modas mais recentes – e deverá manter-se, impulsionada principalmente por mulheres. Cerca de 50% dos turistas viajam sozinhos, pelo menos, uma vez por ano. Mais de 25% das mulheres da geração Y já foram «solo travelers», sobretudo em destinos na Europa, Cuba, Guatemala ou Emirados Árabes Unidos. Quase metade (46%) fê-lo pela “liberdade” e “independência”. Entre 2015 e 2017, as reservas feitas por turistas do sexo feminino cresceram 45% e as agências de viagens com ofertas focadas neste género cresceram 230% em seis anos.
A multinacional aponta ainda mais quatro características que definem esta indústria: a importância das redes sociais e dos meios de comunicação na reserva e no planeamento da viagem; a economia partilhada; a personalização das ofertas em massa e a preferência da experiência em relação ao produto.
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