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“Mais uma história muito pouco linear do Banco Bom”. Rio pede investigação a venda de subsidiária de Novo Banco

O líder do PSD descreveu a venda da subsidiária francesa do Banco Espírito Santo de la Vénétie (BESV) como sendo “mais uma história muito pouco linear do Banco Bom”.
25 Setembro 2020, 13h27

O líder do PSD Rui Rio pediu que a venda do Novo Banco da subsidiária francesa do Banco Espírito Santo de la Vénétie (BESV) fosse investigada, no final de quinta-feira, 24 de setembro.

“Mais uma história muito pouco linear do Banco Bom. Não podemos cruzar os braços. Repito: tudo isto tem de ser investigado de forma competente e independente”, escreveu Rui Rio no Twitter.


A notícia foi avançada pelo jornal “Público”, a 24 de setembro e revela que no final de 2018, o Novo Banco (NB) vendeu a sua subsidiária francesa Banco Espírito Santo de la Vénétie (BESV) com um desconto de 68,2% ao fundo norte-americano Cerberus, algo que implica conflito de interesses sendo que o anterior chairman do Novo Banco foi CEO de um banco do fundo comprador. A auditoria feita pela Deloitte confirmou a informação e o Banco de Portugal está a analisar as “falhas” nesta situação.

Por sua vez, o Novo Banco, em resposta ao “Público” apontou que “o BESV foi vendido à melhor proposta por um preço em linha com o mercado”, e sublinha que “em aquisições de instituições financeiras como o BESV a idoneidade e credibilidade do comprador é da competência dos reguladores, em que se inclui a verificação do conflito de interesses”.

Tendo em conta a controvérsia que tem gerado tanto o resultado da auditoria da Deloitte ao Novo Banco, como o conflito de interesses criado pela assessoria da Deloitte Espanha  ao Novo Banco na venda da GNB Vida em 2017 e concluída em outubro de 2019, que gerou perdas de 250 milhões, na manhã desta sexta-feira, 25 de setembro, estão a ser discutidas as propostas do CHEGA, Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal, e Partido Socialista sobre a criação de uma comissão de inquérito parlamentar sobre Novo Banco.

 

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