A tensão fronteiriça entre a Ucrânia e a Rússia tem aumentado, nos últimos meses, em sucessivos episódios de uma já longa novela que se desenrola desde o colapso da União Soviética, com atores conhecidos e um guião previsível, mas que, ainda que o quadro de base não se tenha alterado, atravessa agora um momento favorável ao escalar do conflito, com um enquadramento geopolítico que permite ao presidente russo, Vladimir Putin, forçar um passo mais ousado no caminho de concretização da doutrina de recuperação do poder perdido, numa ótica mais czarista do que soviética, com resultados visíveis ao obrigar os Estados Unidos da América a sentarem-se à mesa das negociações.
“A Rússia vem tentando reclamar as zonas-tampão que perdeu após o colapso da União Soviética. Estas zonas, as mais importantes das quais estão na Europa Oriental, protegem a Rússia de potenciais ataques. Mas nenhuma é tão importante como a Ucrânia”, explica George Friedman, especialista em geopolítica e fundador da geopoliticalfutures.com.
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