A celebrar cinco anos de presença em Portugal, a Maleo Offices vai lançar uma nova área dedicada ao mercado da habitação, designada por Maleo Living e cujo primeiro projeto vai representar um investimento de quatro milhões de euros e deverá avançar até ao final deste ano. “É um negócio mais inovador em relação ao que fazemos tradicionalmente. Sentimos por parte dos nossos clientes corporativos, muita dificuldade em conseguirem ter habitação para os seus colaboradores, quer sejam portugueses ou internacionais, que vêm trabalhar durante algum tempo para o seu escritório em Portugal”, diz ao Jornal Económico (JE), Nishel Rajani, CEO da Maleo Offices.
Este edifício ficará situado no Lumiar e será composto por 38 apartamentos de tipologias T1 e T2, em modelo de arrendamento. “Vamos começar com 10 a 12 frações nesta primeira fase”, refere o CEO, salientando que o projeto “vai ser verdadeiramente um produto disruptivo”, realçando que o produto Maleo Living tem de ser distinto do coliving, tal como o Maleo Offices tem de ser distinto do coworking.
Com sete centros em Lisboa e um recentemente aberto no Porto, o grupo Maleo Offices já conta com um investimento superior a 10 milhões de euros desde 2020, e acima dos dois milhões de euros durante o primeiro semestre de 2025. Entre os principais clientes e parceiros dos seus escritórios destacam-se a Visa, Salesforce, Amgen, BCG, Bain & Company e Fortis Games.
É também a pensar nestes clientes internacionais que a empresa aposta no conceito Maleo Living, com o objetivo de ajudar na resolução da crise de habitação que se vive a nível global. “Estamos a criar este conceito porque o mundo está a viver um problema de falta de habitação e nós acreditamos que as empresas têm um papel chave para ajudar a resolver este problema”, afirma Nishel Rajani.
Um problema que no entender do CEO da Maleo Offices tem de ser resolvido por um conjunto de entidades como o Estado, promotores e investidores imobiliários, mas também as empresas.
“O próprio Estado acredita nisto porque quando emite alterações de legislação em termos de fiscalidade, permitindo que as empresas tenham um benefício fiscal por ajudarem a contribuir com a renda dos seus colaboradores, isto é uma alteração que houve recentemente e que sinaliza que o próprio Estado entende que as empresas têm um papel para ajudar nisto”, sublinha.
Em relação ao futuro da Maleo Living, o CEO assume que passa pela criação de edifícios de habitação, alguns geridos pela Maleo e outros também construídos, num conjunto de apartamentos que vão estar preparados para um tipo de cliente que hoje trabalha num modelo híbrido e que tem uma gestão integrada também com os escritórios da Maleo.
“Estes apartamentos têm um nível de serviço que é escolhido pelo cliente. Pode ter uma limpeza diária, mensal ou não ter limpeza. Tem os utilities incluídos, água, eletricidade, internet, etc. E depois ainda tem dentro da renda que nos paga, acesso a um conjunto de serviços Maleo, como acesso ao Maleo Spot, um business lounge no próprio edifício, exclusivo para os utilizadores residentes, mas também terem acesso a todos os businesses lounges da Maleo na sua cidade. No caso de Lisboa, são seis”, explica Nishel Rajani.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com