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Mango com lucro de 219 milhões de euros e novo recorde de faturação

Os números foram apresentados esta manhã aos jornalistas, na sede da empresa, em Barcelona, e respondem às metas do plano estratégico 2024-2026, com duas ambições-chave: alcançar uma faturação de 4000 milhões de euros e abrir 500 novas lojas até ao fecho dessa janela.
10 Março 2025, 12h52

A retalhista espanhola Mango, que chegou a Portugal em 1992, teve um lucro de 219 milhões de euros no ano passado, mais 27% em relação aos 172 milhões obtidos em 2023, em linha com o sólido crescimento dos últimos cinco anos.

Os números foram apresentados esta manhã aos jornalistas, na sede da empresa, em Barcelona, e respondem às metas do plano estratégico 2024-2026, com duas ambições-chave: alcançar uma faturação de 4.000 milhões de euros e abrir 500 novas lojas até ao fecho dessa janela.

A faturação do ano passado atingiu um novo recorde, com a empresa catalã a somar 3.339 milhões de euros em volume de negócios, num crescimento de 7,6% em relação aos números do ano anterior. A taxa de câmbio constante, está em causa um aumento de 11,6%, acima da média do setor.

Toni Ruiz, CEO da Mango, sublinha o impulso dado pelo “plano [Plan Estratégico 2024-2026]” para a consolidação dos números 2024, que demonstram a “força do plano de negócios da marca”, mesmo num “contexto desafiante” em termos globais.

A expansão internacional da Mango tanto com e-commerce como com lojas físicas, tem sido uma das. No ano passado, a empresa inaugurou mais de 260 lojas globalmente, a um ritmo de abertura de “uma loja por dia útil”, afirmou Daniel López, chief expansion and franchises officer da Mango. Com 16.400 trabalhadores, a marca está dispersada em por 2.800 pontos de venda, em mais de 120 países.

Atualmente, o negócio internacional da Mango representa 78% das vendas totais. O mercado português – que deu o mote para a expansão da marca além-fronteiras, com a primeira loja em 1992 -, encontra-se em 8.º posição entre os principais mercados da marca, atrás de Espanha, França, Turquia, Alemanha, Estados Unidos, Itália e Reino Unido.

Quanto às 500 novas lojas previstas para os próximos dois anos, não se sabe a estratégia para o mercado português.

“Portugal é um mercado onde mais do que aumentar o número de pontos de venda, o nosso objetivo é aumentar a percepção e a notoriedade da marca; reforçar este ponto de venda como centro privilegiado de contacto entre a marca e o cliente”, explicou Daniel López, em declarações ao jornalistas.

No que diz respeito ao EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), o relatório anual da Mango aponta para 636 milhões de euros, números que traduzem um crescimento homólogo de 19%.

O JE esteve presente na conferência de imprensa a convite da Mango.

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