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Mapfre define princípios para inteligência artificial “humanista, ética e responsável”

Reconhecendo as capacidades da inteligência artificial, a Mapfre já tem mais de 115 casos de uso desta tecnologia implementados globalmente, “incluindo a automatização da gestão de documentos para mais de 1,2 milhões de clientes e o atendimento de 40% das operações feito com recurso a assistentes virtuais”.
23 Maio 2025, 14h40

A seguradora espanhola Mapfre, que possui mais de 100 lojas em Portugal e mais de 30 mil colaboradores em todo o mundo, apesar de assumir um compromisso com uma Inteligência Artificial (IA) “humanista, ética e responsável”, definiu também cinco princípios que considera serem essenciais para o seu desenvolvimento e utilização desta tecnologia.

“Operar sob um modelo de IA híbrida, onde as capacidades das pessoas são expandidas e a IA é usada como um facilitador, ao mesmo tempo em que se extrai valor comercial; Desenvolver projetos e soluções de IA de acordo com o uso responsável e sob princípios de boa governança; Proteger as informações e resguardar a confiança, promovendo uma IA ética, transparente, confiável, segura e respeitosa; Promover um futuro de criatividade e progresso constante, onde as pessoas possam desenvolver e explorar todo o seu potencial; Alinhar o desenvolvimento da IA com os nossos compromissos de sustentabilidade próprios e públicos, tendo em conta critérios ambientais e sociais”, são estes os princípios definidos pela Mapfre.

Reconhecendo as capacidades da inteligência artificial, a empresa já tem mais de 115 casos de uso desta tecnologia implementados globalmente, “incluindo a automatização da gestão de documentos para mais de 1,2 milhões de clientes e o atendimento de 40% das operações feito com recurso a assistentes virtuais”.

O diretor de marketing e clientes da Mapfre em Portugal, João Gama, disse que a empresa acredita que a inteligência artificial tem o “potencial de revolucionar o setor segurador, tornando-o mais eficiente, personalizado e centrado no cliente”, salientando que ao mesmo tempo, “é fundamental que a IA seja utilizada de forma ética e responsável, de maneira a garantir a proteção dos dados dos clientes e a transparência dos algoritmos”.

A empresa sublinha que procura “valorizar o cliente e o negócio” e, por isso, opera sob um modelo híbrido, onde se “priorizam as capacidades humanas, sendo a IA utilizada como facilitadora”. Para este propósito, a Mapfre “criou um Centro de IA global que serve como facilitador para a implementação e monitorização das iniciativas promovidas pela seguradora que tenham recurso a inteligência artificial, garantindo que a tecnologia é transversalmente utilizada de forma responsável”.

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