São palavras muito duras do Presidente da República em relação à atuação da Direção-Geral da Saúde (DGS) e a sua diretora, Graça Freitas, devido às regras sanitárias para a Festa do Avante, organizada pelo PCP, que decorre entre 4 e 6 de setembro no concelho do Seixal, distrito de Setúbal
“Quando a 26 de maio deste ano prolonguei a lei nº 19/2020 sobre festivais e festas chamei a atenção para 3 pontos importantes: que a DGS interviesse com clareza; de forma atempada para as pessoas conhecerem as regras de jogo com antecedência; a terceira, respeitando o principio de igualdade”, começou por dizer o Marcelo Rebelo de Sousa hoje durante uma visita a Monchique, distrito de Faro.
“Estamos hoje a cinco dias da realização e não se conhece a posição das autoridades sanitárias sobre as regras que entendem que devem presidir à realização. Não há conhecimento atempado, não há clareza, e não se pode saber se a respeito do princípio da igualdade. Isto não é bom, não é bom para ninguém, não é bom para o Estado”, declarou o Presidente em declarações transmitidas pela CMTV.
“A DGS significa Estado, é uma direção-geral enquadrada no Estado. Não é bom para quem organiza esta indefinição de regras [PCP]e não é bom para a credibilidade que é fundamental neste momento, que tem conhecido altos e baixos. Ultimamente, os valores tem subido um bocado, estando aí numa linha de altos e baixos que não é de rutura. Mais do que noutras ocasiões impunha-se que se soubesse com antecedência as regras do jogo”, declarou o Chefe de Estado.
” Se se conhecesse as regras do jogo com clareza, não se conhece, e se se pudesse comparar com outras situações, o que não é possível, isso preocupa-me e penso que não é um bom augúrio a esta distância. Nunca pensei que quando falei da mesma matéria aqui no Algarve há três semanas que chegássemos a cinco dias sem conhecer as regras do jogo”, segundo Marcelo Rebelo de Sousa.
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