Ele é “o presidente dos afetos” para os portugueses, o “Ti Celito” para os amigos em Angola e o rei das selfies para quem se cruza com ele na rua. Ninguém duvida que Marcelo Rebelo de Sousa veio revolucionar a forma de fazer política em Portugal, pondo fim a formalismos na tentativa de aproximar a democracia dos cidadãos. As opiniões dividem-se em relação à forma e há quem o acuse de banalizar o mais alto cargo da nação, mas, três anos após ter tomado posse, continua a receber nota positiva de politólogos e da maioria dos portugueses, apesar de a popularidade já ter conhecido melhores dias.
Se é para comemorar, sarar feridas diplomáticas, prestar apoio aos portugueses ou intervir no “Programa da Cristina”, Marcelo está lá. A presença constante no epicentro de tudo o que acontece, aliada às selfies e aos beijinhos, é já uma imagem de marca a que o Chefe de Estado habituou os portugueses. Pouco depois de tomar posse, a 9 de março de 2016, Marcelo batia recordes de popularidade, ao atingir a avaliação mais elevada da Universidade Católica: 16,3 (numa escala de 0 a 20) e 97% de avaliações positivas. Os números evidenciam o contraste com a má imagem que os portugueses tinham do antecessor, Aníbal Cavaco Silva, que recebeu nota de 7,7 e 48% de avaliações positivas.
“Marcelo Rebelo de Sousa veio trazer uma forma de comunicação que não existia antes”, explica ao Jornal Económico Mafalda Lobo, investigadora do Observatório Político e especialista em comunicação política.
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com