O Presidente da República disse hoje que o pico da curva epidémica em Portugal pode ocorrer depois de 14 de abril. Esta data tem sido avançada pelo Governo como a mais provável para ocorrer o número máximo de casos em Portugal.
“O tal pico, o momento de estabilização, pode ser um pouco depois de dia 14 de abril. Pode deslocar-se para uma data posterior”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa esta terça-feira, 24 de março.
À data de hoje, Portugal conta com um total de 2.362 casos positivos, mais 302 face a segunda-feira, uma subida diária de 15%. Já o número de vítimas mortais subiu de 23 para 29 no espaço de 24 horas, segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O Presidente falava à comunicação social após uma reunião no Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde) onde também participou o primeiro-ministro.
“Saio menos preocupado [da reunião] porque estamos mais unidos, vai haver mais informação da parte dos especialistas, os portugueses estão a fazer com que a curva [epidémica] não seja a curva de outros países, comparando o número de contaminados mas de internados, e de internados em cuidados intensivos, e também de mortos”, declarou.
Marcelo sublinhou que as autoridades portuguesas têm tido a preocupação do “crescimento [da curva epidémica] ser menos exponencial, menos acentuado”, de forma a que a “pressão sobre o sistema de saúde ser menor, o número de contaminados ter crescido ao nível do que se esperava”.
A preocupação em manter a curva epidémica estável prende-se com uma menor pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde (SNS) para que não aconteça como em Itália, onde o elevado número de casos está a fazer o sistema de saúde colapsar.
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