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Marcelo Rebelo de Sousa: “Nem a pandemia no seu momento mais grave conseguiu travar a democracia”

Candidato à reeleição garantiu estar preparado para qualquer desfecho, destacou que a votação está a correr bem em todo o país e recordou que “este é um daqueles votos que não são antecipáveis, a não ser que o Presidente da República morra”.
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    Hugo Delgado/Lusa
24 Janeiro 2021, 13h33

O Presidente da República e candidato à reeleição Marcelo Rebelo de Sousa encarou as notícias sobre a afluência às urnas, com a participação de 17,07% dos eleitores até às 12h00, como um “triunfo da democracia”, mostrando que é possível os portugueses votarem apesar das circunstâncias. “Nem a pandemia no seu momento mais grave conseguiu travar a democracia”, disse, cerca das 13h00, à saída da mesa de voto, no concelho minhoto de Celorico de Basto.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que está “tudo a correr muito bem” nas urnas de voto de todo o país, destacando o distanciamento, o respeito pelas regras sanitárias e a “paciência das pessoas onde há fila”. Algo que o levou a apelar aos portugueses que possam e queiram votar para procurarem “ultrapassar os receios”, embora ressalvando que respeita quem não exerça o direito ao voto.

Garantindo estar pronto para qualquer desfecho das eleições presidenciais deste domingo – “tenho sempre preparado um discurso para a derrota, outro para a segunda volta e outro para a vitória”, disse -, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que “é importante que os portugueses digam o que querem da Presidência da República”.

Nesse sentido, lançou o argumento de que “este é um daqueles votos que não são antecipáveis, a não que o Presidente da República morra”. E recordou que outras eleições podem ser antecipadas, tanto na Assembleia da República como no poder local.

Também deixou um reparo à forma como decorreu o voto dos emigrantes, dizendo esperar que a Assembleia da República venha tornar possível o voto por correspondência. “É um ponto a rever no futuro com urgência”, realçou, acrescentando que as dificuldades nas deslocações dos portugueses residentes no estrangeiros aos locais de voto selecionados teve também a ver com os confinamentos na Europa.

 

 

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