Até hoje desconhece-se a autoria do atentado, mas as autoridades suspeitaram de imediato que o alvo era Jean-Marie Le Pen, o pai de Marine. A experiência foi marcante para esta última, tendo-se apercebido, subitamente, que o pai tinha inimigos dispostos a tudo para o eliminar. Muito mudou então para a pequena Marine. Por exemplo, na escola começou a ouvir comentários depreciativos sobre Jean Marie. E algumas crianças foram aconselhadas pelos pais a deixarem de ser suas amigas, por ser filha de um perigoso líder da extrema-direita.
Quatro anos antes, em 1972, Jean-Marie foi um dos fundadores da Frente Nacional, um partido nacionalista, anti-imigração, xenófobo, reacionário, conservador nos costumes, contrário à hegemonia económica e cultural norte-americana e profundamente anti-comunista.
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