[weglot_switcher]

Mário Centeno: “Estamos no bom caminho e vamos continuar a convergir com a União Europeia”

“Temos de continuar a trabalhar, a investir, a credibilização do processo económico e financeiro em Portugal”, afirmou o ministro das Finanças, depois de o INE divulgar que a economia portuguesa cresceu 2% no ano passado.
Cristina Bernardo
14 Fevereiro 2020, 12h59

O ministro das Finanças considera que o crescimento de 2% da economia nacional em 2019 é uma “atualização” positiva e que terá reflexão no Programa de Estabilidade (PE) que vai ser apresentado no próximo mês de abril.

“Temos de continuar a trabalhar, a investir, a credibilização do processo económico e financeiro em Portugal. Estamos com certeza no bom caminho e vamos continuar a convergir com a União Europeia nos próximos anos – não é um a questão de um trimestre ou dois trimestres. O objetivo é uma trajetória longa”, afirmou Mário Centeno esta sexta-feira aos jornalistas.

O governante referiu que, quando, em abril, o Executivo apresentar o PE irá reunir toda a informação que têm sobre a economia portuguesa. “E esta é uma atualização positiva, no sentido ascendente, e vai ser, seguramente, refletida nesses números”

Segundo a estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística esta manhã, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal desacelerou para 2% em 2019, uma percentagem que se fixou acima das projeções do Governo.

No Orçamento do Estado para 2020, o Executivo manteve a projeção sobre o desempenho da economia nacional de 1,9% em 2019, tal como o Conselho de Finanças Públicas, o Fundo Monetário Internacional e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento. Apenas a Comissão Europeia e o Banco de Portugal estavam mais otimistas, acreditando que a economia nacional tenha crescido 2% no ano passado.

O INE explica que a contribuir para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) quatro décimas abaixo do registado em 2018 esteve principalmente “o contributo positivo menos intenso da procura interna, refletindo o abrandamento do consumo privado”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.