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Marta Temido: “Não é uma cerca sanitária que dá racionalidade” para evitar comportamentos de risco

A ministra da Saúde falou esta sexta-feira sobre o surto de Covid-19 na região de Lagos, no Algarve, provocado por uma festa que infetou 90 pessoas. “A situação penaliza-nos enormemente porque poderia ter sido evitada”, afirmou.
  • Cristina Bernardo
19 Junho 2020, 16h50

A ministra da Saúde deixou esta sexta-feira fortes críticas sobre a causa do surto de Covid-19 que atingiu a região de Lagos, no Algarve, causado por uma festa que fez com que 90 pessoas ficassem infetadas.

Questionada na conferência de imprensa da Direção Geral de Saúde sobre se estará em equação uma cerca sanitária na região, a governante respondeu: “Não está em causa uma cerca sanitária porque não é uma cerca sanitária que institui a racionalidade suficiente para as pessoas se absterem de comportamentos que põe em causa a sua saúde, como a saúde das pessoas que estão próximas”.

Para Marta Temido, a “violação daquilo que são as regras que estão instituídas neste momento é um crime”, como é o caso de aglomeração/ajuntamento de mais de 20 pessoas no mesmo local. “Estamos a falar de algo que é bastante mais grave e importante do que uma cerca sanitária. A situação do Algarve penaliza-nos enormemente porque poderia ter sido evitada”, frisou.

Portugal conta com um total de 38.464 casos confirmados da Covid-19, mais 375 face ao dia anterior, revela o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde divulgado esta sexta-feira, 19 de junho. O número de vítimas mortais do novo coronavírus no país aumentou para 1.527, o que corresponde a mais três mortes nas últimas 24 horas.

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