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Martinho causa tempestade de reclamações às seguradoras

Foram mais de seis mil pedidos recebidos. Maioria dos sinistros provocados pela tempestade Martinho foi reportada pela Fidelidade, que estima custos de cerca de 8,5 milhões.
Uma popular passa por veículos danificados por uma árvore caída devido à passagem da tempestade Martinho na Tapada das Necessidades, em Lisboa, 20 de março de 2025. Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), mais de 4.000 ocorrências relacionadas com o mau tempo foram registadas em Portugal continental entre as 00:00 e as 07:00, a maioria quedas de árvores e estruturas. MIGUEL A. LOPES/LUSA
30 Março 2025, 21h00

Estradas fechadas, carros destruídos e aviões virados ao contrário, além de casas danificadas. A tempestade Martinho deixou um rasto de destruição em várias zonas do país, naquele que foi mais um fenómeno natural que deixou as seguradoras a fazerem contas. Já receberam mais de seis mil pedidos dos clientes afetados, sendo que, deste total, a maioria das ocorrências foi registada pela Fidelidade, a maior seguradora do mercado, que estima custos superiores a oito milhões de euros.

A chuva intensa e o vento forte fizeram-se sentir em diferentes regiões, com a Grande Lisboa a ser a mais afetada. As seguradoras já começaram a registar ocorrências relacionadas com esta tempestade, mas o número ainda pode aumentar nos próximos dias. “Até terça-feira, 25 de março, a Fidelidade recebeu a participação de cerca de quatro mil sinistros relacionados com a depressão Martinho”, refere fonte oficial ao Jornal Económico.

A mesma fonte indica que a “grande maioria, cerca de 94%, são em seguros patrimoniais, de multirriscos habitação e de multirriscos empresas. Os seguros de automóveis representam cerca de 5%, até ao momento, e os restantes referem-se a ramos mais específicos, mas em alguns casos com danos avultados”.

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