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Matteo Salvini: “Vamos festejar o Chega e a Liga no governo, com a Europa finalmente libertada”

Político italiano foi o convidado internacional mais aplaudido pelos congressistas do Chega ao prever a chegada ao governo do partido liderado por André Ventura.
  • D.R.
30 Maio 2021, 17h37

O antigo vice-primeiro-ministro italiano Matteo Salvini, protagonista destacado entre os convidados internacionais da terceira convenção do Chega, disse no encerramento nos trabalhos que culminaram na eleição da nova direção nacional do partido que dentro em breve “vamos festejar o Chega e a Liga no governo, com a Europa finalmente libertada”.

Numa referência ao discurso de Isabel Díaz Ayuso, a candidata do PP que ficou à beira da maioria absoluta na Comunidade de Madrid, o líder da Liga, que tem liderado praticamente todas as sondagens em Itália, disse em Coimbra que “entre o comunismo e a liberdade há que escolher a liberdade, a família, os valores e o povo”.

Recordando o “extraordinário resultado nas presidenciais” conseguido por André Ventura a 24 de janeiro, quando teve 11,90%  e 496.773 votos, Salvini disse que essas eleições trouxeram ao líder do Chega “muitos amigos no povo e muitos inimigos em alguns tribunais e redações”, recordando que também ele irá a tribunal a 15 de setembro por ter impedido a chegada de “barcos de clandestinos” a Itália quando era ministro do Interior.

“Fi-lo e voltarei a fazê-lo”, disse Salvini, aplaudido pelos congressistas do Chega ao dizer que “a Europa é cristã, Portugal é cristão e Itália é cristã”, pelo que “não haverá lugar para o terrorismo e o fundamentalismo islâmicos” se depender dos dois partidos e de uma família política que pretende ver reforçada na União Europeia. O político italiano assumiu mesmo como o seu “maior sonho juntar o melhor” dos conservadores, populares e identitários no Parlamento Europeu.

O discurso do presidente da Liga terminou com um elogio a um “congresso batalhado e verdadeiro” e com um apelo à reconciliação entre todas as correntes do Chega. “O importante é que o adversário não está aqui, e sim lá fora. E temos tantos…”, rematou.

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