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Max adiciona 7,2 milhões de subscritores. Contas partilhadas estão a chegar ao fim

Antiga plataforma HBO Max, hoje Max, viu os seus subscritores e receitas impulsionarem as contas da Warner Bros.
Max
10 Novembro 2024, 18h18

A plataforma Max (antiga HBO), detida pela Warner Bros Discovery, adicionou 7,2 milhões de subscritores globais no terceiro trimestre. No entanto, os resultados da plataforma foram eclipsados pela notícia que de o Max também vai acabar com a partilha de contas, seguindo o exemplo da Netflix e da Disney+.

Ainda assim, este é o maior crescimento trimestre para a plataforma de streaming Max, desde que esta teve início. A plataforma terminou setembro com um total de 110,5 milhões de assinantes.

O serviço tem registado um aumento constante da sua base de assinantes desde que se começou a expandir a um ritmo acelerado no primeiro semestre deste ano. O negócio do streaming tem vindo a tornar-se um ponto positivo para as contas da Warner Bros, uma vez que os seus canais de televisão têm observado cancelamento de assinaturas.

Com base neste crescimento, a empresa está pronta para avançar com o fim das contas partilhadas, como as suas concorrentes já o fizeram. A proprietária do streaming Max vai aplicar as restrições no próximo ano, segundo o anúncio de Gunnar Wiedenfels, diretor financeiro do grupo. A empresa vai começar a enviar mensagens “subtis” aos utilizadores a alertar para um potencial aumento de preços com a partilha de contas.

A Warner Bros Discovery revelou lucros de 135 milhões de dólares no trimestre em questão, uma melhoria tendo em conta o prejuízo de 417 milhões do ano passado. As receitas perderam 4% até aos 9,62 mil milhões de dólares em comparação com o período homólogo, sendo que os ganhos operacionais caíram 19% para 2,41 mil milhões de dólares.

No primeiro e no segundo trimestre, a empresa tinha observado prejuízos.

As receitas da televisão cresceram 3% até aos 5,01 mil milhões de dólares quando comparado com o terceiro trimestre do ano passado, mesmo com uma quebra na distribuição e publicidade. O segmento dos estúdios (cinema e séries) viu as receitas descerem 17% para 2,68 mil milhões de dólares, com a parte do teatro a perder 40%.

Mas, como refletido acima, o segmento do streaming foi rei: as receitas viram um aumento de 8% até 2,63 mil milhões de dólares, impulsionado pelo número global de subscritores, maiores receitas de publicidade e receita por utilizador.

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