Dia de sentimento indefinido entre as principais bolsas europeias e Lisboa seguiu pelo mesmo caminho, ao registar uma ligeira perda ao nível do índice de referência na sessão de quarta-feira. Segue-se o PIB da zona euro e o discurso do presidente da Fed, em destaque no plano macro.
O disparo superior a 5% na capitalização do Millenium BCP não foi suficiente para evitar as perdas do PSI, que perdeu 1,19% e ficou-se pelos 7.176 pontos, na sequência do máximo de aproximadamente 11 anos alcançado na véspera.
O único banco cotado no principal índice valorizou 5,68% e as ações alcançaram os 0,6324 euros, o que significa um máximo de 9 anos e meio desde dezembro de 2015, na sequência das fortes quedas protagonizadas pelo BCP naquele ano. Neste contexto, soma ganhos na ordem de 35% desde o início de 2025 e saltou para as três cotadas de maior valor no índice agregado Euro Stoxx 600.
Em simultâneo, a Navigator adiantou-se 1,15%, até aos 3,508 euros.
Ainda assim, a energia penalizou o sentimento geral, já que a EDP Renováveis caiu 2,04% e ficou-se pelos 9,14 euros, ao passo que a Galp recuou 1,29% para 14,21 euros. Em simultâneo, os CTT perderam 1,80% até aos 6,54 euros, enquanto a Jerónimo Martins contraiu 1,03% até aos 21,24 euros.
No exterior, o dia ficou marcado pela nota do Goldman Sachs, de acordo com a qual o potencial das ações europeias neste momento é limitado, o que poderá ter gerado insegurança entre os investidores. De assinalar, o tombo de 10% na capitalização de mercado da farmacêutica alemã Bayer, depois de o Deutsche Bank considerar que os resultados não corresponderam às expetativas.
O sentimento foi misto entre os índices de referência, com perdas de 0,47% em França, 0,39% na Alemanha e 0,23% no Reino Unido, ao mesmo tempo que o índice agregado Euro Stoxx 50 se retraiu em 0,22%. No ‘verde’ ficaram Itália e Espanha, com incrementos na ordem de 0,65% e 0,51%, respetivamente.
Esta quinta-feira, destaque para os resultados de empresas como Walmart, Alibaba, Allianz e Siemens, entre outras. Em termos macro, as atenções recaem sobre o PIB da zona euro no primeiro trimestre, assim como a produção industrial na mesma área em março.
Nos EUA, vão ser divulgados muitos dados de peso, como é o caso dos números do desemprego, vendas a retalho e produção industrial em abril. Pelo meio, o presidente da Fed, Jerome Powell, vai prestar declarações, que podem incidir sobre matérias tão importantes como o comportamento da economia norte-americana ou a política monetária.
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