A dona da TVI e da CNN passou de 2,7 milhões de euros de prejuízos em junho de 2024 para 14 mil euros de lucros em junho de 2025.
Os rendimentos operacionais cresceram 6%, para 81,2 milhões de euros, impulsionados por um aumento de 3% nas receitas de publicidade.
Este aumento foi sustentado pelo crescimento de 3% nas receitas de publicidade, bem como por uma evolução positiva dos outros rendimentos operacionais, nomeadamente no segmento de televisão, digital e entretenimento.
Os gastos operacionais mantiveram-se controlados, totalizando 76,2 milhões, o que permitiu ao Grupo alcançar um EBITDA ajustado de 5,8 milhões de euros, mais 2 milhões face ao mesmo período do ano anterior.
Os gastos operacionais, excluindo amortizações e depreciações, tiveram um aumento de 3%, associado ao crescimento da atividade e à política de atualização salarial implementada pelo Grupo.
Esta evolução traduz-se num crescimento de 52% no EBITDA ajustado.
O resultado operacional (EBIT) atingiu 1,6 milhões, “traduzindo uma relevante recuperação face ao valor negativo registado no período homólogo”, refere a Media Capital.
“O Resultado Líquido positivo registou uma melhoria expressiva de 2,7 milhões, refletindo o aumento da rentabilidade num semestre tradicionalmente condicionado pela sazonalidade do setor”, refere o grupo liderado por Mário Ferreira.
O cash flow operacional atingiu 11,3 milhões, resultado de um incremento de 15% dos recebimentos de clientes.
Já a dívida líquida cifrou-se em 27,2 milhões de euros, reduzindo 9% face ao período homólogo.
O grupo liderado por Mário Ferreira revela no comunicado que no primeiro semestre de 2025, “o Grupo Media Capital reforçou a sua posição de liderança no setor dos media em Portugal: a TVI manteve-se como canal generalista mais visto, a CNN Portugal consolidou a liderança entre os canais de informação e o V+TVI afirmou-se como proposta complementar no universo pay-tv”.
“No geral, a Media Capital manteve-se como grupo de media com maior audiência digital. Também na produção audiovisual, o semestre foi marcado por conteúdos inovadores e parcerias estratégicas, com impacto dentro e fora de Portugal”, acrescenta.
O segmento de Televisão, Digital e Entretenimento viu os seus rendimentos operacionais crescerem 8% face a 2024, com especial destaque para os outros rendimentos operacionais, que aumentaram 21%.
Aqui as receitas de publicidade subiram 3% no semestre, atingindo 51,8 milhões, impulsionadas pelo desempenho comercial e pelas audiências dos canais.
Os gastos operacionais, excluindo amortizações e depreciações, aumentaram 6%, refletindo o crescimento da atividade e a atualização salarial. O EBITDA ajustado atingiu 4,3 milhões, um crescimento de 1,8 milhões face ao período homólogo.
Após negociações, a Media Capital comprou uma posição maioritária na Newsplex, que detém os jornais Sol e I.
A Pluris Investments do empresário Mário Ferreira é a maior acionista da Media Capital com 37%.
Segue-se a Triun SGPS com 23%, sociedade liderada pelo empresário Paulo Gaspar, administrador do grupo Lusiaves.
A BIZ Partners conta com 12% (detida pela Hiper GO (33%), a Capitais Privados (25%) ou a Publithings (25%), a CIN – Corporação Industrial do Norte com 11% (controlada pela neerlandesa Pleso Holding) e a Zenithodyssey (de Rui Armindo Freitas) com outros 10%.
Em julho de 2022, a Alpac Capital comprou a Mário Ramires os dois jornais. A sociedade é detida por Pedro Vargas David e Luís Santos. Mário Ramires detinha os dois jornais desde 2015 que antes pertenciam ao empresário Álvaro Sobrinho.
(atualizada com correção do lucro)
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com