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Médico de família vai ser retirado a 130 mil utentes

Portugueses a viver no estrangeiro e estrangeiros residentes em Portugal que estejam há mais de cinco anos sem ir a uma consulta vão ficar sem direito a médico de família.
30 Maio 2024, 17h48

O Governo vai retirar médico de família aos portugueses que se encontram a viver no estrangeiro e a estrangeiros residentes em Portugal que estejam há mais de cinco anos sem ir a uma consulta. No fundo, explica o “Expresso”, a medida vai retirar 130.561 utentes das listas dos médicos de família.

Esta redução vai permitir libertar vagas para quem tem tentado o acesso ao acompanhamento nos centros de saúde. Estima-se que mais de 1,7 milhões de utentes a residir em Portugal não tenham acesso a médico de família.

Segundo as contas da publicação, estima-se que perto de 50 mil portugueses estejam emigrados e não utilizem médico de família em Portugal, um valor ao qual acrescem mais de 80 mil residentes estrangeiros no país. Estes são retirados das listas ativas “até solicitação em contrário”.

Aquando da formação das listas de utentes, os médicos de família vão ter a hipótese voluntária de acrescentar 200 utentes aos seus acompanhamentos. De acordo com a publicação, o Governo conta com a boa vontade dos médicos, uma vez que não refere pagamento acessório nesta medida implementada no Plano de Emergência e Transformação na Saúde.

Além disso, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, anunciou a abertura de 900 vagas para médicos de família no país. Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, a governante revelou que 400 vagas serão em Lisboa e Vale do Tejo, região com grande falta de médicos nos centros de saúde.

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