Jorge Roque da Cunha e Joana Bordalo e Sá apresentam esta sexta-feira, 27 de outubro, uma proposta de soluções conjuntas, ao ministro da Saúde, na que consideram ser “a derradeira hipótese de salvar a carreira médica e o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e Federação Nacional dos Médicos (FNAM) reúnem esta tarde numa cimeira que visa afinar os pontos comuns das suas reivindicações, num “momento histórico de grande união dos médicos, juntos na luta por um acordo”.
Em comunicado enviado às redações, Joana Bordalo e Sá acusa Manuel Pizarro de pretender aplicar a desregulamentação total do trabalho médico levando os médicos à exaustão. “O Governo pretende, apenas, poupar, obrigando o mesmo número de médicos a atender muitos mais doentes, reduzindo a qualidade e a segurança do ato médico, destruindo a vida familiar dos médicos e o direito ao descanso consagrado na Lei”.
E adianta que a FNAM está disponível para assinar um acordo com o Governo, em que “algumas medidas podem vir a ser faseadas, mas com garantias de que a carreira médica e o SNS têm o futuro salvaguardado com a dignidade que merecem”.
“Das soluções defendidas pela FNAM desde há longa data, apenas uma é relativa às tabelas salariais”, afirma, salientando que todos os outros visam “melhorar as condições de trabalho, da formação e assim da universalidade, acessibilidade e qualidade SNS”, salienta a Federação.
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