O pacote de medidas de apoio às famílias apresentado pelo Governo falha em fazer face às “dificuldades crescentes sentidas pelos trabalhadores, reformados e as suas família” e demonstra a “falência da aposta” numa política de “contas certas” por parte do executivo, refere em comunicado a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP).
De acordo com a Intersindical, “faltam as medidas que rompam com o caminho da desigualdade e empobrecimento” dos portugueses. A medida de IVA zero no cabaz de bens essenciais, anunciada hoje pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, gera uma situação em que os “lucros” de empresas como as grandes cadeias de supermercados passem a ser “subsidiados”, sublinha-se.
Ao mesmo tempo, o organismo reitera que as medidas avançadas “não resolvem as dificuldades do dia-a-dia dos trabalhadores”
No âmbito das dificuldades vividas pelas famílias portuguesas, a CGTP questiona o Governo por “não baixar para a taxa reduzida o IVA da eletricidade”, mesmo sem esquecer a necessidade de, no futuro, averiguar sobre o alcance e impacto da medida de 0% de IVA.
A CGTP continua a apelar a uma subida do salário mínimo por decreto para 850 euros e pede aos trabalhadores que continuem a “intensificar a luta” pelas suas reivindicações.
Para a próxima terça-feira, 28 de março, está marcada a Manifestação da Juventude Trabalhadora, recorda a CGTP no mesmo documento.
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