O Ministro das Finanças admitiu que nunca negou os efeitos da inflação, especialmente na perda do poder de compra das famílias, durante uma audição com a Comissão de Orçamento e Finanças.
Fernando Medina respondia a Bruno Dias do PCP que acusou o Governo de fazer “cortes brutais nos rendimentos da famílias”.
“Eu nunca neguei não só o que a inflação traz porque não podia negar essa evidência”, respondeu o governante, acrescentando que “o Governo não pode compensar tudo quanto são essas perdas do poder de compra”.
Ainda assim, Medina considerou a posição do PCP exagerada dado que o Governo avançou com diversas medidas. “Quando o Governo atualiza o salário mínimo – acima da inflação e vai atualizar nos próximos anos a fazê-lo desse modo -, quando faz um acordo de rendimentos na administração pública que atualiza essas remunerações em 5,1%, quando temos uma política que acresce para todos os trabalhadores e privados um redução de tributação em sede de IRS”, enumerou.
Medina destacou também destacou o “mínimo de existência, a nova tabela de retenções de retenção na fonte que não sendo uma diminuição de imposto acresce ao poder de compra que as famílias têm disponíveis, o alargamento do IRS jovem, o aumento do abono de família, o aumento da garantia infância”.
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